A gestão de seguro vai continuar complexa ou finalmente inteligente?

Gestão de seguro complexa? No mundo digital, isso já virou barreira.

Seguros
de leitura
Abaccus
15.01.2025

O mercado de seguros movimenta trilhões de dólares no mundo e bilhões no Brasil. É um setor que cresce de forma consistente, mas ainda carrega um estigma de complexidade. Muitas vezes, o cliente não entende os cálculos que definem o valor do seu prêmio, tampouco como funcionam as regras de cobertura e sinistros. E, por outro lado, as seguradoras enfrentam uma pressão cada vez maior para serem ágeis, transparentes e competitivas.

Essa percepção é reforçada por números recentes: uma pesquisa da SoluCX divulgada pelo InfoMoney em maio de 2024 revelou que 3 em cada 10 consumidores no Brasil relatam dificuldades ao acionar seus seguros. Entre eles, 34,9% ficaram insatisfeitos com o suporte recebido e 22,5% apontaram a lentidão como principal problema.

É aqui que entra a transformação digital da gestão de seguros. A lógica não é apenas informatizar processos, mas repensar toda a base de regras de negócios e cálculos que sustentam o setor. Quando uma seguradora consegue automatizar, padronizar e tornar visível a forma como calcula riscos e estabelece condições contratuais, ela ganha não só em eficiência, mas em confiança junto ao mercado.

Onde entram as regras de negócios e cálculos

As regras de negócios são o coração da gestão de seguros. Elas definem, por exemplo:

  • Quem pode contratar determinado seguro.
  • Quais são as exceções em caso de sinistro.
  • Como calcular o valor do prêmio de acordo com idade, histórico e perfil do cliente.
  • Que limites de cobertura se aplicam em diferentes situações.

Essas regras, quando estruturadas e automatizadas, deixam de ser apenas cláusulas em um contrato para se tornarem instruções claras e dinâmicas que guiam todo o ciclo do seguro. Já os cálculos são o “músculo” desse sistema. Eles traduzem estatísticas, históricos de sinistros e perfis de risco em números práticos, como o valor que o cliente paga por mês ou a indenização em caso de ocorrência.

A convergência entre eficiência e confiança

Quando pensamos em gestão de seguros baseada em regras de negócios e cálculos inteligentes, entramos em um círculo virtuoso. A empresa consegue:

  • Reduzir erros humanos e inconsistências nos contratos.
  • Tomar decisões em tempo real, ajustando preços ou condições com base em novos dados.
  • Proporcionar clareza para o cliente, que entende como seu seguro foi calculado.
  • Aumentar a velocidade de inovação, já que pode criar novos produtos sem depender de reprogramar sistemas inteiros.

Esse movimento não é só tecnológico. É estratégico. Uma seguradora que domina suas regras e cálculos consegue se adaptar rapidamente às mudanças regulatórias e, ao mesmo tempo, oferecer experiências mais personalizadas para seus clientes.

Gestão de seguros como motor de inovação

O setor de seguros está em um momento decisivo. O cliente digital já não aceita esperar semanas por uma resposta. Ele espera que a precificação seja quase instantânea, que a análise de risco seja justa e que a cobertura seja clara.

A tecnologia, especialmente as plataformas de automação de regras de negócios, abre espaço para novos modelos de seguros, como os de curto prazo, pay-per-use ou sob demanda. Imagine contratar um seguro para usar apenas durante uma viagem, ou ativá-lo automaticamente quando o carro está em movimento. Isso só é viável porque cálculos e regras são definidos em um nível de granularidade que permite esse dinamismo.

Um exemplo simples está no seguro de carro, o mais popular no Brasil. Hoje, ao contratar uma apólice, João recebe apenas o valor final: “seu prêmio é de R$ 2.400 por ano”. Ele não entende exatamente como esse cálculo foi feito. Com automação de regras, isso muda. João continua recebendo uma proposta simples, “R$ 200 por mês”, mas agora com a possibilidade de acessar a explicação de forma clara. O sistema mostra que a precificação levou em conta fatores como:

  • Idade: 35 anos (redução de 10% no risco)
  • Histórico de sinistros: nenhum nos últimos 5 anos (redução de 15%)
  • Região de circulação: área de médio risco (acréscimo de 5%)
  • Uso anual estimado: 10 mil km (sem alteração)

Esse detalhamento não exige que João vire especialista em cálculos atuariais, mas oferece a confiança de que o valor é justo para seu perfil. Por trás dessa experiência, o time de negócios da seguradora é quem realmente manipula e ajusta as regras no sistema, criando condições mais aderentes ao mercado e adaptáveis em tempo real.

O resultado é duplo: para João, mais transparência e confiança; para a seguradora, agilidade e capacidade de inovação em um setor cada vez mais competitivo.

Sem automação, o seguro continua preso ao passado

A gestão de seguros deixou de ser apenas uma questão de processos internos. Hoje, ela é uma peça central na experiência do cliente e no posicionamento competitivo das seguradoras. Ao integrar regras de negócios claras e cálculos automatizados, o setor ganha transparência, agilidade e capacidade de inovar.

E para empresas que desejam dar um passo além, o Abaccus Insurance, solução baseada em BRMS (Business Rules Management System), é um diferencial poderoso. Ele permite que as seguradoras centralizem, automatizem e atualizem suas regras de forma simples, garantindo que cálculos complexos se transformem em decisões rápidas e confiáveis.

Com o Abaccus Insurance, seguradoras conquistam:

  • Agilidade: Atualização de regras em minutos, sem depender de longos ciclos de TI.
  • Transparência: Cálculos claros que aumentam a confiança do cliente.
  • Inovação: Criação de novos produtos como pay-per-use ou coberturas sob demanda.
  • Eficiência: Redução de erros e custos operacionais.
  • Escalabilidade: Regras encapsuladas que acompanham o crescimento do negócio.

Esse é o caminho para transformar seguros de um setor visto como burocrático em um motor de confiança e inovação.

Perguntas Frequentes

1. O que significa gestão de seguros?

2. Como as regras de negócios impactam o setor de seguros?

3. Qual o papel de um BRMS na gestão de seguros?

4. Por que os cálculos são tão críticos na precificação de seguros?

5. Como a Abaccus pode ajudar nesse processo?