Enquanto muitas empresas ainda amarram suas regras às filas de TI, as mais ágeis já descobriram que programar menos é o caminho para competir mais.
Regras de negócioAs empresas estão descobrindo que tamanho já não é sinônimo de força. O que define quem vence ou perde é a velocidade de adaptação. E quando falta velocidade, o preço é alto. Uma pesquisa recente da BCG revelou que quase metade dos executivos afirma que mais de 30% dos projetos de tecnologia interna estão atrasados ou acima do orçamento. Isso mostra como a sobrecarga das equipes de TI impacta diretamente a capacidade das empresas de transformar decisões em ação no ritmo que o mercado exige.
É nesse contexto que surge uma revolução silenciosa: criar e mudar regras de negócio sem programar. O que antes levava semanas de TI agora pode ser feito em minutos por quem entende do negócio. Essa transformação não se resume à tecnologia. É cultural. É a democratização do poder dentro das empresas. Se antes qualquer ajuste, como rever políticas de crédito, atualizar regras fiscais ou redefinir critérios de aprovação de pedidos, exigia ciclos longos de desenvolvimento em TI, hoje líderes conseguem configurar essas diretrizes em tempo real, diretamente nas plataformas de gestão. A lógica mudou. Não é a empresa que se adapta à tecnologia, mas a tecnologia que se molda ao ritmo do negócio.
A vantagem competitiva não está mais apenas em ter uma boa estratégia, mas na agilidade em implementá-la. Regras de negócio sem programação fazem parte do mesmo movimento que impulsiona o low-code: dar poder a quem entende do negócio para agir sem depender de ciclos longos de TI. Isso permite que empresas sejam mais rápidas, enxutas e flexíveis.
Entre os principais benefícios, destacam-se:
Esse cenário não elimina o papel da TI, mas a reposiciona como parceira estratégica, e não como gargalo.
Imagine uma empresa de seguros que precisa ajustar rapidamente os critérios de análise de risco após uma nova regulamentação do setor. Antes, isso envolveria um ciclo de especificação, desenvolvimento, testes e homologação. Agora, o próprio time de negócios pode configurar a nova regra, garantindo conformidade imediata.
Essa autonomia é um divisor de águas. Empresas que dominam essa prática conseguem:
O ponto central é simples: quando os times de negócio assumem o controle das regras, a empresa inteira ganha velocidade.
Na prática, a tecnologia que viabiliza esse movimento é o BRMS (Business Rules Management System). Ele funciona como uma espécie de “cérebro de regras” centralizado, que permite criar, alterar e gerenciar regras de negócio de forma intuitiva, sem código.
Com o BRMS, empresas conseguem:
Em um mundo em que o consumidor exige respostas imediatas, essa tecnologia transforma burocracia em inteligência aplicada.
Regras de negócio sem programação representam mais do que uma evolução tecnológica, são um novo paradigma de gestão. Empresas que adotam essa abordagem conquistam velocidade, reduzem custos e fortalecem sua governança. No centro dessa transformação, o BRMS surge como ferramenta essencial, permitindo que as organizações alinhem tecnologia e estratégia em um único movimento.
Na Abaccus, acreditamos que o BRMS é o motor dessa mudança, oferecendo a autonomia que líderes precisam e a segurança que os times de TI exigem. O futuro dos negócios não está em programar mais, mas em programar melhor e, sempre que possível, programar menos.