O que é low-code e como funciona?

O que é low-code, como essa abordagem surgiu para democratizar o desenvolvimento de software desde os anos 60 e por que ela é essencial para dar autonomia às equipes de negócio, acelerar entregas e reduzir a sobrecarga da TI.

Tecnologia
7 minutos
de leitura
Abaccus
07.04.2025

Na nova economia, onde o tempo vale mais do que dinheiro, esperar meses para lançar um produto digital é perder mercado. O consumidor mudou, a concorrência ficou mais agressiva e a complexidade só aumenta. Nesse cenário, o low-code deixa de ser uma promessa e se torna um diferencial competitivo real.

Afinal, por que depender exclusivamente de desenvolvedores sobrecarregados para inovar, se é possível colocar as próprias áreas de negócio no centro da criação de soluções? É essa virada de chave que o low-code promove, e quem entender isso agora, vai largar na frente.

O que é low-code e como funciona?

Low-code é uma abordagem de desenvolvimento que permite criar aplicações com pouco ou nenhum código manual. Em vez de escrever linha por linha, você monta fluxos, interfaces e regras com componentes visuais, modelos reutilizáveis e scripts prontos. Isso acelera entregas, reduz erros e aproxima o time técnico dos especialistas de negócio.

Mais do que uma técnica, low-code é uma filosofia: colocar a inteligência coletiva da empresa para resolver problemas de forma ágil, intuitiva e com governança.

Como surgiu o low-code?

A evolução do low-code tem raízes profundas e, de acordo com o engenheiro Nitesh Sakpal em artigo publicado na Medium, começa com as primeiras experiências em linguagens visuais nos anos 60 e 70, passa por plataformas comerciais simples nos anos 80 e 90, e culmina nas soluções robustas, escaláveis e orientadas à nuvem que conhecemos hoje:

  • Anos 60 e 70 : O conceito de low-code surgiu quando cientistas da computação começaram a experimentar linguagens de programação visuais. Essas ferramentas tinham foco educacional, permitindo que usuários não técnicos, como crianças e professores, aprendessem lógica de programação de forma intuitiva.
  • Anos 80 e 90: Surgem os primeiros sistemas voltados para o uso empresarial. Plataformas low-code dessa época eram usadas para criar aplicações simples, como bancos de dados e formulários, especialmente em setores como manufatura e logística.
  • Início dos anos 2000: À medida que as empresas percebem os benefícios da criação de soluções personalizadas, o low-code evolui. As plataformas se tornam mais sofisticadas, permitindo o desenvolvimento de aplicações web e móveis, além de fluxos mais complexos.
  • Última década: Com a ascensão da computação em nuvem e a necessidade de transformação digital, o low-code ganha tração. As plataformas passam a ser baseadas na nuvem, com recursos como escalabilidade, integração com outros serviços e interfaces mais poderosas.
  • Hoje: O low-code deixou de ser uma ferramenta para protótipos e se tornou parte fundamental da estratégia de TI de empresas de todos os portes. É usado para automatizar processos, criar soluções complexas e acelerar projetos de transformação digital com foco na experiência do cliente e na autonomia dos times de negócio.

Por que low-code é o caminho natural da transformação digital?

Porque resolve três grandes dores que toda empresa enfrenta hoje:

  • Velocidade: Aplicações que levavam meses para serem lançadas agora podem ser prototipadas em dias, e entregues em semanas. O ciclo de inovação acelera sem comprometer qualidade.
  • Escalabilidade: Com componentes prontos e interfaces visuais, o reuso vira regra. Isso permite escalar soluções sem reinventar a roda a cada novo projeto.
  • Colaboração real: O desenvolvimento deixa de ser um processo fechado da TI e passa a ser colaborativo. As áreas de negócio conseguem criar, testar e ajustar suas próprias soluções com o apoio técnico necessário.

O impacto do low-code: da ideia à execução com resultado real

Low-code não é apenas sobre facilidade de uso. É sobre liberar a inovação da empresa de dentro para fora, com impacto real, mensurável e escalável.

Quando áreas como marketing, financeiro, operações e RH conseguem tirar ideias do papel sem depender exclusivamente da TI, a criatividade deixa de ser reprimida por prazos e filas de desenvolvimento. É o nascimento da inovação descentralizada: quem vive o problema pode criar a solução.

Com interfaces responsivas e componentes reaproveitáveis, as aplicações criadas funcionam bem em qualquer dispositivo, sem retrabalho ou adaptações complexas. Isso garante experiências omnichannel, integradas e consistentes para o usuário final, seja cliente ou colaborador.

O ganho não é só técnico. A empresa também colhe resultados estratégicos. Desenvolver internamente soluções sob medida, em vez de adquirir softwares prontos e engessados, gera uma redução significativa de custos com licenças, integrações e customizações.

Tudo isso com governança embutida desde o primeiro clique. Plataformas low-code permitem configurar segurança, controle de acesso, rastreabilidade e compliance com muito mais facilidade, e sem depender de gambiarras ou retrabalho posterior.

E o que pode ser feito com low-code? Praticamente tudo que você consegue desenhar em um quadro branco:

  • Aplicações voltadas para o cliente, como portais e apps.
  • Sistemas internos, como folha de pagamento, onboarding, compras e controle de despesas.
  • Automação de tarefas repetitivas, como aprovações, validações e notificações.
  • Dashboards e painéis analíticos conectados a múltiplas fontes de dados.
  • Protótipos ágeis para validar ideias com usuários antes de escalar a solução.

No fim das contas, o low-code transforma a pergunta “será que dá para fazer?” em “quanto tempo vamos levar para entregar?”. E isso muda tudo.

Por que o BRMS da Abaccus é a solução low-code ideal para equipes de negócio

Quando falamos em autonomia, agilidade e inovação no mundo corporativo, não estamos apenas discutindo como construir aplicações mais rápido, estamos falando sobre quem pode tomar decisões e quando. É aí que o BRMS da Abaccus entra como protagonista.

A plataforma foi desenhada com uma visão clara: permitir que as áreas de negócio das grandes empresas possam criar, ajustar e evoluir suas regras de decisão sem depender da TI. Nada de abrir chamado, entrar em backlog ou esperar semanas por uma simples alteração em um cálculo ou política de concessão.

Com o BRMS da Abaccus, equipes de negócio têm em mãos uma ferramenta low-code de verdade, onde podem configurar regras, políticas, cálculos e validações por meio de uma interface intuitiva e segura, com rastreabilidade, versionamento e governança completa.

Em vez de gerar gargalos no time técnico, o BRMS da Abaccus libera a TI para focar no que realmente exige codificação, enquanto o negócio assume o controle daquilo que conhece melhor: as regras do jogo.

Essa é a combinação ideal para empresas que querem velocidade com inteligência, sem abrir mão da segurança, da consistência e da escalabilidade.

Porque, no final, não basta ir rápido. É preciso ir rápido na direção certa.

Perguntas Frequentes

1. Low-code é só para aplicações simples?

2. Quem pode usar uma plataforma low-code?

3. Quem pode usar o BRMS da Abaccus no dia a dia?

4. O BRMS da Abaccus pode substituir planilhas e decisões manuais?

5. O que diferencia o BRMS da Abaccus de outras soluções do mercado?