Em 2025, a cibersegurança deixou de ser apenas tecnologia: Tornou-se um fator de sobrevivência empresarial diante de ataques cada vez mais inteligentes e impulsionados por IA.
ComplianceA cada segundo, milhares de tentativas de ataques digitais acontecem no mundo. Segundo a IDC, o investimento global em cibersegurança deve chegar a 377 bilhões de dólares até 2028. Esse número impressiona ainda mais quando lembramos que a mesma consultoria prevê, em outra frente, que o mercado de edge computing atingirá quase 380 bilhões de dólares no mesmo período. Dois setores diferentes, mas que revelam a mesma verdade: a transformação digital não é apenas inovação, é também risco ampliado.
Ao mesmo tempo, a previsão é de que o cibercrime custe à economia mundial 10,5 trilhões de dólares por ano já em 2025. O paradoxo é claro: Quanto mais avançamos tecnologicamente, mais criamos brechas para criminosos explorarem.
A pergunta central não é apenas “o que é cibersegurança?”, mas sim “por que a cibersegurança se tornou uma das maiores batalhas corporativas deste século?”.
Cibersegurança é o conjunto de práticas, políticas e tecnologias para proteger sistemas, dados e pessoas contra ataques digitais. No nível corporativo, ela é inseparável da gestão de riscos. O problema é que o inimigo mudou de forma: Antes eram vírus e hackers amadores, hoje são grupos coordenados, muitas vezes patrocinados por Estados, usando inteligência artificial para atacar em escala.
Os ataques digitais não são apenas invasões virtuais: Eles impactam diretamente a economia, a política e a vida das pessoas. Uma falha pode significar:
Essa é a era em que a inovação tecnológica anda lado a lado com a inovação criminosa.
A superfície de ataque digital está se expandindo rapidamente porque a sociedade se digitalizou em múltiplas frentes.
Quando falamos em cibersegurança, quase sempre pensamos em tecnologia: firewalls, inteligência artificial, nuvem, criptografia. Mas a verdade é que nenhum desses recursos funciona sozinho. No fim do dia, o elo mais frágil, e ao mesmo tempo mais estratégico, continua sendo o ser humano.
O World Economic Forum vem alertando que o déficit de profissionais na área pode chegar a 85 milhões de trabalhadores até 2030, causando um impacto brutal de 8,5 trilhões de dólares em receita não realizada. Para se ter ideia, se esse prejuízo fosse o PIB de um país, ele só ficaria atrás dos Estados Unidos e da China.
Além disso, o gap atual já é visível: só em 2023 foram registradas 4 milhões de vagas em aberto na área de cibersegurança no mundo, sem profissionais qualificados para preenchê-las. A consequência direta disso é que empresas com carência de talentos gastam, em média, quase 2 milhões de dólares a mais em custos de violação de dados em comparação com aquelas que têm equipes completas.
Essa crise de talentos não se limita a um país ou região:
Essa escassez é global, estrutural e crescente.
A defesa precisa ser multicamadas:
As ameaças mais comuns de ciberataques não são novidade, mas estão cada vez mais sofisticadas:
Ainda persistem ideias equivocadas que enfraquecem a segurança. Entre os mais comuns:
Não existe segurança absoluta, mas há formas de reduzir drasticamente a exposição:
Cibersegurança não é mais um departamento técnico: é uma estratégia de sobrevivência e competitividade. Em um mundo onde os ataques são automatizados e inteligentes, a proteção precisa ser igualmente dinâmica.
É aqui que entra a lógica de sistemas inteligentes de decisão, como o BRMS da Abaccus, que traz resiliência e governança ao coração dos processos empresariais. Afinal, segurança não é apenas sobre defender, mas também sobre decidir rápido e certo quando o ataque acontece.