O impacto invisível dos ciberataques e a nova estratégia de sobrevivência digital

Ciberataques custam bilhões e estão redefinindo como empresas enxergam segurança digital. Entenda por que prevenção não basta e como BRMS pode ser a peça-chave nessa guerra invisível.

Compliance
8 minutos
de leitura
Abaccus
25.06.2025

Ciberataques não são mais um risco isolado. Eles se tornaram uma constante no tabuleiro global, onde tecnologia, interesses políticos e fraquezas humanas se cruzam. O relatório IBM Cost of a Data Breach 2025 mostra que a média mundial de uma violação já alcançou US$ 4,44 milhões, sem contar os casos extremos em que empresas pagaram dezenas de milhões em resgates.

No Brasil, o cenário também é alarmante. Segundo levantamento publicado pelo Valor Econômico, as perdas causadas por crimes cibernéticos atingiram US$ 12,5 bilhões em 2024, um crescimento de 22% em relação a 2022. O número envolve desde golpes digitais e extorsões até espionagem industrial, refletindo a sofisticação dos ataques. O país aparece entre os dez mais visados do mundo, ocupando a quinta posição global em ataques por malwares e o oitavo lugar em denúncias feitas ao FBI por empresas de fora dos Estados Unidos.

Esse destaque negativo não é por acaso. O Brasil tem a característica de ser early adopter, ou seja, adota tecnologias de forma muito rápida, mas nem sempre calcula os riscos. Isso cria terreno fértil para criminosos digitais, que exploram vulnerabilidades em setores críticos como educação, finanças e serviços públicos. O resultado é que empresas nacionais se tornaram alvos preferenciais de ransomware e phishing, duas das modalidades mais devastadoras.

Esses números deixam claro: Segurança cibernética não é mais um tema técnico restrito a departamentos de TI. É uma estratégia de sobrevivência organizacional. E quem ainda acredita que um antivírus ou firewall bastam para enfrentar esse cenário, está vivendo em um mundo que já não existe.

Quem está por trás dos ataques?

O mito do hacker solitário em um quarto escuro já não representa a realidade. Hoje, os atacantes são múltiplos, sofisticados e com objetivos claros:

  • Grupos criminosos organizados, que veem no cibercrime uma indústria multibilionária.
  • Atores estatais, que usam a guerra digital como extensão da geopolítica.
  • Hacktivistas, que atacam para dar visibilidade a causas sociais ou políticas.
  • Ameaças internas, que variam desde o funcionário distraído que abre uma porta sem perceber até o colaborador vingativo que decide sabotar.

O ponto central é que qualquer elo fraco, humano ou tecnológico, pode se tornar a porta de entrada para ataques devastadores.

O que os atacantes buscam?

Por trás de cada ataque, existe uma motivação clara: Valor. Esse valor pode estar em uma conta bancária, em um banco de dados de clientes ou até em linhas de código de um software estratégico.

Os alvos mais frequentes incluem:

  • Ativos financeiros: Sistemas de pagamento, carteiras de criptomoedas e credenciais bancárias.
  • Dados e propriedade intelectual: De projetos de P&D a informações pessoais sensíveis.
  • Infraestruturas críticas: Energia, saúde, transportes e sistemas governamentais.

E há ainda ataques cujo objetivo é paralisar operações, como DDoS massivos capazes de bombardear redes com terabits de tráfego em segundos.

Por que eles atacam?

A pergunta mais complexa não é “quem” ou “o quê”, mas “por quê”. As motivações orbitam três grandes eixos:

  • Criminais, com foco em lucro direto por meio de ransomware, extorsão ou revenda de dados.
  • Políticos, em campanhas estatais ou ações de hacktivistas que buscam impacto geopolítico ou reputacional.
  • Pessoais, impulsionados por vingança, ego ou simples curiosidade.

Esse último é o mais imprevisível: basta um indivíduo ressentido para transformar dados estratégicos em um problema global.

As diferentes camadas de ataques

Ciberataques se distribuem em diferentes níveis de sofisticação:

  1. Pervasivos: Como malware, phishing e DDoS, que exploram falhas humanas e técnicas em escala.
  2. Avançados: Ataques persistentes e combinados, como injeções de SQL ou exploração de vulnerabilidades zero-day.
  3. Emergentes: Novas frentes, como ataques de IA generativa, envenenamento de dados e riscos quânticos que ameaçam a criptografia atual.

O detalhe mais provocador é que o futuro já começou: enquanto discutimos hoje como se proteger, inimigos já planejam explorar falhas que nem sequer conhecemos.

Como se defender?

Não existe bala de prata. A defesa em cibersegurança exige uma combinação de tecnologia, processos e cultura organizacional.

Algumas medidas indispensáveis:

  • Gestão de identidade e acesso: Adoção do princípio do menor privilégio e autenticação multifator.
  • Segurança de dados e DLP: Criptografia e monitoramento de uso em tempo real.
  • Gestão contínua de vulnerabilidades: Patches frequentes e testes de penetração.
  • Gestão unificada de endpoints: Políticas de segurança aplicadas de forma consistente em todos os dispositivos.
  • Treinamento de colaboradores: Porque a maior falha de segurança ainda é o humano desatento.

Mais importante que ferramentas é resiliência. A pergunta não é “se” sua empresa será atacada, mas “quando” e “como irá responder”.

Na era dos ciberataques, sobreviver exige mais que tecnologia: Exige BRMS

Ciberataques deixaram de ser exceções e se tornaram parte do cenário natural dos negócios digitais. A resposta exige visão de longo prazo, integração entre times e inteligência aplicada. É nesse ponto que soluções como o BRMS da Abaccus entram como diferencial competitivo: automatizando respostas, reduzindo vulnerabilidades humanas e garantindo que políticas de segurança sejam aplicadas em tempo real.

Num mundo em que a superfície de ataque cresce a cada dia, ter sistemas capazes de adaptar regras de negócio dinamicamente não é apenas inovação. É sobrevivência.

Principais diferenciais do BRMS da Abaccus frente aos desafios de cibersegurança:

  • Automatização inteligente de políticas de segurança: O sistema aplica regras de negócio em tempo real, reduzindo a dependência de intervenção humana e diminuindo o risco de falhas por descuido.
  • Flexibilidade para reagir a novos cenários de ataque: Regras podem ser adaptadas rapidamente conforme a ameaça evolui, sem necessidade de reescrever código ou esperar longos ciclos de desenvolvimento.
  • Integração com múltiplos sistemas corporativos: Garante que as regras de segurança não fiquem isoladas, mas funcionem de forma transversal em diferentes áreas e tecnologias da empresa.
  • Governança centralizada: Todas as regras ficam sob controle em um único ponto, permitindo auditoria, rastreabilidade e conformidade com reguladores e normas de mercado.
  • Redução de custos e tempo de resposta: Ao automatizar processos e evitar retrabalho, o BRMS da Abaccus ajuda a reduzir o impacto financeiro e operacional de incidentes.

Em um cenário onde os ciberataques se tornam mais sofisticados e frequentes, não basta apenas reagir. Empresas precisam de inteligência aplicada, automação e agilidade para transformar riscos em vantagem competitiva. O BRMS da Abaccus não é apenas uma ferramenta de proteção: é um aliado estratégico que garante resiliência, fortalece a governança e assegura que a organização esteja sempre um passo à frente dos atacantes.

Perguntas Frequentes

1. Quais foram os prejuízos mais recentes causados por crimes cibernéticos?

2. Por que o Brasil está entre os países mais visados por ataques digitais?

3. Como as empresas podem reduzir a exposição a ciberataques?

4. De que forma o BRMS da Abaccus fortalece a segurança cibernética?

5. Qual é a vantagem estratégica de integrar o BRMS da Abaccus à gestão de riscos digitais?