BRMStalks com Celso Kleber: Gestão de riscos para decisões estratégicas

Entenda como decisores estão redesenhando a gestão de riscos para contextos complexos e como a solução BRMS da Abaccus potencializa respostas rápidas e inteligentes.

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Abaccus
04.11.2025

Como você estrutura sua gestão de riscos para responder a contextos cada vez mais imprevisíveis? Essa pergunta norteou a conversa entre Daniel Nakamura (CRO da Abaccus) e Celso Kléber, CEO do Grupo Mooven no BRMStalks. Segundo a McKinsey, a velocidade da mudança nas ameaças e nos mercados exige que as empresas repensem suas abordagens de risco. Já a Deloitte reforça que mais de 60% dos executivos globais veem a gestão de riscos como prioridade estratégica. CK compartilhou como a evolução da análise de riscos passou de operação de apoio a pilar central, especialmente após eventos disruptivos como a pandemia.

Riscos e estratégia: Uma relação indissociável

Risco não é um problema. Risco é uma alavanca. Essa é a mentalidade que diferencia quem lidera o mercado de quem ainda joga na retranca. Celso Kléber mostrou que não existe mais espaço para ciclos longos de planejamento. Em um mundo que muda todo dia, quem não reage rápido perde. E não estamos falando de buzzwords, mas de casos reais onde crises reputacionais, quedas de demanda ou instabilidades políticas exigiram respostas imediatas. Governança, risco e estratégia caminham juntos.

Simular cenários sem se tornar refém dos modelos

Planejar com IA e dados preditivos é uma das maiores vantagens competitivas do nosso tempo. Mas, como toda ferramenta poderosa, ela pode se tornar perigosa nas mãos erradas. CK costuma dizer que dados não são bola de cristal, são lanterna. Eles iluminam o caminho, mas não dizem qual estrada seguir.

  • Dados apontam tendências, não destinos. A inteligência preditiva ajuda a enxergar possibilidades, mas não substitui o olhar crítico e o instinto de quem entende o negócio.
  • Maturidade estratégica é o filtro. Sem ela, a empresa corre o risco de reagir demais aos números, mudando tudo porque o último mês foi ruim ou, pior ainda, se acomodando porque o mês foi bom.
  • Simular é aprender, não obedecer. Cenários existem para preparar decisões, não para ditá-las. Um bom líder sabe quando seguir o modelo e quando desafiar o algoritmo.
  • Tecnologia sem pensamento de dono é só mais um gasto. De nada adianta dashboards brilhantes se a mentalidade for passiva. O verdadeiro valor está em quem usa os dados para provocar o futuro, não para justificar o passado.
  • IA e intuição precisam jogar juntas. O equilíbrio entre o racional dos dados e o sensorial da experiência é o que transforma previsões em estratégia real.

Simular cenários é essencial, mas confiar cegamente neles é perigoso. Modelos preditivos devem servir como bússola, não como piloto automático. Quando a tecnologia orienta, mas a decisão nasce da visão estratégica, a empresa deixa de ser refém dos dados e assume o controle do próprio futuro.

Casos reais: Da locação de veículos ao crédito alternativo

A pandemia mostrou que as empresas que mais prosperam são aquelas que enxergam oportunidade no caos. Locadoras de veículos com receita zerada viraram a chave com modelos de assinatura. Fintechs transformaram a análise de crédito olhando para o futuro do cliente, não para o passado. E tudo isso só foi possível porque existia agilidade para mudar regras, produtos e canais rapidamente. Empresas que apostaram no "voltar ao normal" ficaram para trás. As que reagiram rápido cresceram.

O papel das regras de negócio na gestão de riscos

Se tem uma coisa que separa as empresas adaptáveis das engessadas é a forma como lidam com regras de negócio. CK é direto: ou você domina suas regras, ou elas dominam você. E isso vale especialmente em setores que mudam o tempo todo, como varejo, mobilidade e seguros.

Essas regras precisam seguir três princípios:

  • Ser simples. Complexidade atrasa.
  • Ser mensurável. Não se gerencia o que não se mede.
  • Estar conectada à estratégia. Regra solta é ruído.

Quem ajusta campanhas, preços e ofertas em tempo real sai na frente. Quem depende de TI pra cada mudança, fica para trás.

O futuro da gestão de riscos é orientado por dados e agilidade

Não existe futuro sem BRMS inteligente. Soluções que integram dados, IA e decisões em tempo real não são luxo, são necessidade. E o que está por vir é ainda mais desafiador. Produtos mudam rápido, concorrentes surgem da noite pro dia e o consumidor quer tudo agora. A habilidade de ajustar a rota com autonomia, velocidade e consistência é o que diferencia empresas líderes de empresas medianas. CK resumiu bem: não é sobre prever o futuro, é sobre estar pronto para qualquer futuro.

A solução BRMS da Abaccus como diferencial competitivo

A Abaccus entrega o que as empresas precisam: Agilidade para mudar as regras do jogo sem travar o sistema. Com a solução BRMS da Abaccus, é possível criar, testar e publicar decisões com poucos cliques. Tudo com governança, segurança e integração ao legado. Empresas de varejo, mobilidade, crédito e seguros já usam a Abaccus para responder em tempo real a riscos, oportunidades e exigências regulatórias. Em um mercado onde esperar é perder, a Abaccus coloca você sempre um passo à frente.

Perguntas Frequentes

1. Qual é a principal mudança na gestão de riscos nos últimos anos?

2. Como simulações de cenários ajudam decisores?

3. Por que regras de negócio são fundamentais na gestão de riscos?

4. O que diferencia a solução BRMS da Abaccus?

5. Quais setores se beneficiam mais da Abaccus?