Como conexões humanas fortalecem decisões estratégicas, aceleram resultados e se complementam a tecnologias como BRMS, segundo a visão de Thais Fagundes, CEO da Orb.tz, no BRMStalks.
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Estamos vivendo uma era em que a distância entre estratégia e execução se tornou um dos maiores gargalos das empresas. Um estudo da Economist Intelligence Unit revelou que 90% das organizações falham na execução de suas estratégias, não porque o plano é ruim, mas porque o caminho entre intenção e ação se perde no meio do percurso. Outro relatório, publicado pela Bridges Business Consultancy, mostra que apenas 52% das empresas conseguem implementar suas estratégias com sucesso, o que significa que metade das organizações não consegue transformar visão em impacto real.
No meio desse cenário acelerado, uma verdade se mantém: mesmo com automação e inteligência artificial, decisões que impactam o futuro de uma empresa ainda nascem de conversas reais entre pessoas com repertório, vivência e capacidade de interpretar nuances impossíveis de codificar. Essa percepção ficou evidente durante o BRMStalks com Thais Fagundes, CEO da Orb.tz, que reforçou como conexões humanas se tornaram o centro da estratégia moderna
Ambev e Stone moldaram a base profissional de Thais. Ambientes intensos, onde ritmo, disciplina e cultura forte são pilares. Depois, no Vale do Silício, ela encontrou um ecossistema em que testar ideias, pedir feedback e compartilhar aprendizados fazia parte da rotina. Em Stanford, experimentou um ambiente onde inovação nasce da troca constante entre pessoas.
Ao voltar ao Brasil, Thais fundou a Infrasolar, enfrentou desafios complexos durante a pandemia, iniciou seu mestrado na USP e criou a Orb.tz. Cada etapa reforçou a mesma conclusão: conexões humanas são mais do que relacionamentos. Elas são estruturas que aceleram decisões, reduzem erros e ampliam horizontes.
Thais destaca que conexões humanas bem construídas reduzem ruído, encurtam caminhos e evitam desgastes comuns em empresas grandes. Quando há fit cultural e confiança, debates se tornam mais produtivos. Pessoas conseguem divergir com respeito e convergir com clareza.
Conexões maduras criam ambientes onde ideias circulam com menos atrito, decisões fluem com velocidade e as entregas se tornam mais consistentes. É a combinação entre cultura forte e relacionamento saudável que sustenta resultados de longo prazo.
Durante seu mestrado, Thais pesquisou como redes de contato influenciam o sucesso das startups. A conclusão foi clara: não existe apenas um caminho para crescer, mas todos passam por pessoas que compartilham aprendizados.
Para ilustrar essa dinâmica, este trecho funciona melhor em formato de lista:
Esses elementos mostram que networking vai muito além de trocar cartões. É sobre criar pontes que ampliam entendimento e aumentam a velocidade das empresas que desejam evoluir.
A inteligência artificial ganhou destaque pela velocidade com que executa tarefas. Porém, Thais alerta que IA não substitui conexões humanas quando falamos de decisões estratégicas. Ferramentas como o ChatGPT dependem da clareza do usuário e de seu repertório. Sem isso, entregam respostas genéricas.
IA acelera análises, mas não entende emoções, subtextos, linguagem corporal e cultura. Ela oferece dados. Pessoas oferecem sentido. E decisões estratégicas precisam de sentido.
Para competir em mercados cada vez mais incertos, empresas precisam combinar três elementos: pessoas preparadas, tecnologia flexível e cultura que favoreça trocas profundas.
Nesse contexto, ferramentas de gestão de regras de negócio, como um BRMS, dão autonomia aos times para transformar decisões estratégicas em ação prática sem depender de longos ciclos de TI. A estratégia deixa de ser teoria e passa a se refletir no dia a dia. O tempo entre pensar e executar diminui.
A conversa com Thais mostra que, apesar dos avanços tecnológicos, decisões estratégicas continuam nascendo das relações entre pessoas que pensam, interpretam e negociam. Conexões humanas ampliam visão e aceleram decisões.
Quando essas conexões são apoiadas por sistemas inteligentes, como um BRMS, o impacto é ainda maior. O BRMS permite que decisões saiam da cabeça dos líderes e cheguem à operação com clareza e velocidade. A verdadeira vantagem competitiva está na união entre pessoas que enxergam longe e tecnologias que permitem chegar rápido.
