Uma análise profunda sobre como seguradoras podem transformar o seguro viagem em uma frente lucrativa, eficiente e digital, explorando oportunidades reais de crescimento e redução de custos operacionais.
SegurosNas últimas temporadas, o comportamento do consumidor deixou mais claro do que nunca que o seguro viagem está ganhando relevância não apenas entre viajantes, mas também como produto estratégico para seguradoras. Segundo levantamento divulgado pela CNN Brasil, as contratações de seguro viagem crescem até 20% entre maio e agosto, impulsionadas pelo calendário de férias, aumento no fluxo de viagens internacionais e eventos de grande circulação. O mesmo estudo mostra que os acionamentos por extravio de bagagem triplicaram no período e que as mulheres representam 54% da base atual de clientes com seguro viagem, reforçando um perfil mais atento ao risco e à prevenção.
Esse movimento revela um ponto essencial: O consumidor final está mais consciente sobre riscos, mais digitalizado e muito menos tolerante a respostas lentas. Mesmo com esse crescimento consistente, muitas seguradoras ainda enfrentam gargalos que comprometem margem e experiência, como baixa automação, jornadas fragmentadas, lentidão na análise de regras e pouca personalização de coberturas. O setor cresce, mas cresce desafiando a operação.
Seguradoras que desejam crescer nesse ambiente precisam revisar não apenas produtos, mas estruturas, processos e fluxos de decisão. O desafio não está apenas em vender mais, mas em entregar melhor.
A nova dinâmica do setor exige que seguradoras tenham uma visão mais clara do cenário global de riscos. Exigências internacionais mudam rapidamente e os custos hospitalares seguem pressionados em destinos onde a despesa médica é significativamente mais alta, como Estados Unidos, Japão e Suíça. Nesses países, um atendimento de emergência pode custar múltiplas vezes mais do que em outros mercados, o que aumenta a probabilidade de sinistros de alto valor e exige que o seguro viagem seja constantemente ajustado, com regras dinâmicas e precificação calibrada para evitar perdas operacionais.
A seguradora que domina esses elementos transforma o seguro viagem em um ecossistema de eficiência operacional e não apenas em uma apólice a mais no portfólio.
A jornada digital deixou de ser um bônus. Hoje ela é a linha de base para qualquer seguradora que busca escala, previsibilidade e retenção. O cliente final quer autonomia e agilidade, e corretores exigem ferramentas que eliminem ruído e retrabalho. A automação é o eixo que une essas necessidades.
Cada minuto perdido entre cotação, emissão ou ativação de cobertura representa risco direto à conversão e à satisfação do cliente. O viajante decide rápido, e a seguradora precisa acompanhar esse ritmo.
Seguro viagem é o terreno perfeito para testar novos modelos operacionais, regras dinâmicas e experiências digitais. Ele combina ciclos curtos, alto volume, feedback rápido e requisitos regulatórios diversos. Isso transforma o produto em um verdadeiro laboratório para inovação. Quando bem estruturado, ele se torna fonte de melhoria contínua, fidelização de clientes e expansão de parcerias internacionais.
Ao integrar dados, automação e inteligência de regras, o seguro viagem deixa de ser apenas uma proteção e passa a ser um produto que gera aprendizado, eficiência e vantagem competitiva.
Em um ambiente de alta complexidade, o seguro viagem exige precisão na tomada de decisão, governança sólida e agilidade operacional. Quando seguradoras conseguem estruturar regras inteligentes, fluxos automatizados e análises preditivas, transformam o produto em uma das linhas mais eficientes do portfólio. É nesse ponto que a Abaccus se torna decisiva. Sua plataforma BRMS permite criar, ajustar e governar regras de negócio críticas com rapidez, garantindo controle de risco, conformidade e redução de custos operacionais. Em um mercado onde cada decisão influencia margem, competitividade e experiência, ter um motor de regras robusto não é apenas vantagem, é um pilar estratégico.
No fim, o seguro viagem deixa de ser apenas um produto e passa a ser uma plataforma estratégica de decisões, e seguradoras que utilizam motores de regras robustos como o da Abaccus não apenas acompanham o mercado, mas definem o ritmo dele.