5 modelos de dashboards em excel para a operação da sua empresa

O Excel segue como a principal ferramenta de análise nas empresas. Entenda como dashboards bem construídos aumentam a performance operacional e como o BRMS da Abaccus amplia o poder de decisão em tempo real.

Finanças
11 minutos
de leitura
Abaccus
28.09.2025

Mesmo com o avanço da automação, da inteligência artificial e dos sistemas em nuvem, o Excel continua sendo o coração analítico das empresas. É nele que boa parte das decisões do dia a dia ainda nasce, seja no controle de custos, na projeção de vendas ou na análise de desempenho operacional.

E os números mostram que essa dependência ainda é gigantesca:

O motivo é simples: O Excel é versátil, acessível e, quando bem estruturado, poderoso o suficiente para transformar dados dispersos em inteligência visual. Ele segue sendo a ferramenta que traduz a complexidade da operação em algo palpável, mensurável e acionável.

Mas há uma diferença entre quem apenas “preenche planilhas” e quem usa o Excel como um verdadeiro painel de controle do negócio. O segredo está em como montar dashboards que conectam números, performance e estratégia, sem perder clareza e foco.

A seguir, você verá os 5 dashboards de Excel mais relevantes para a operação empresarial, com as fórmulas mais usadas e os gráficos que mais comunicam resultados.

1. Dashboard de performance operacional

É o painel da produtividade. Ele ajuda líderes a entender se a operação está entregando o que foi planejado, e onde estão os gargalos.

Inclua neste tipo de dashboard:

  • Produtividade por colaborador.
  • Taxa de retrabalho e desperdício de tempo.
  • Cumprimento de prazos operacionais.

Fórmulas mais comuns:

  1. =MÉDIA(SE(...)):  Para calcular produtividade média filtrando por área ou equipe.
  2. =CONT.SE(intervalo;critério):  Para medir número de tarefas concluídas.
  3. =TENDÊNCIA(…): Para projetar desempenho futuro.

Estrutura de coluna sugerida:

  • Mês (Jan a Dez).
  • Colaborador (João, Maria, Pedro, Ana, Lucas).
  • Tarefas concluídas.
  • Tarefas com retrabalho.
  • Horas trabalhadas.
  • Prazos cumpridos (%).

Gráficos mais utilizados:

  • Colunas empilhadas (comparar produtividade entre equipes)
  • Linha (tendência de performance ao longo do tempo)
  • Termômetro ou velocímetro (indicador visual de atingimento de meta)

Visualizar a operação é o primeiro passo para melhorá-la. O exemplo abaixo mostra como um dashboard operacional pode revelar gargalos, acompanhar indicadores de produtividade e orientar decisões mais rápidas.

Imagem gerada por Inteligência Artificial (IA)

2. Dashboard financeiro e de custos

Mais do que acompanhar o caixa, este painel mostra como as decisões operacionais impactam o resultado financeiro.

Indicadores essenciais:

  • Margem de contribuição por produto ou canal.
  • Comparativo receita projetada x realizada.
  • ROI por área ou projeto.

Fórmulas mais comuns:

  1. =SOMASE(intervalo;critério;soma_intervalo):  Para somar custos por categoria.
  2. =PROCV(valor;tabela;coluna;FALSO):  Buscar valores específicos, como custo unitário.
  3. =(Receita-Custo)/Receita:  Cálculo rápido de margem.

Estrutura de coluna sugerida:

  • Mês (Jan a Dez).
  • Produto ou canal (Ex: Software A, Software B, Consultoria, Treinamentos, Suporte).
  • Receita projetada (R$).
  • Receita realizada (R$).
  • Custo variável (R$).
  • Despesa operacional (R$).
  • Investimento (R$).
  • ROI (%).
  • Margem de contribuição (%).

Gráficos mais utilizados:

  • Pizza (distribuição de custos por categoria)
  • Colunas agrupadas (receita vs despesa)
  • Waterfall (análise de composição de lucro)

Um bom gestor não toma decisões no escuro. O dashboard financeiro abaixo mostra como acompanhar receitas, despesas e margens de lucro em tempo real, transformando dados contábeis em estratégia.

Imagem gerada por Inteligência Artificial (IA)

3. Dashboard de atendimento e customer experience

Um painel essencial para entender a jornada do cliente e o desempenho dos times de atendimento.

Boas práticas:

  • Unir dados de chat, e-mail e telefone
  • Monitorar NPS, CSAT e tempo médio de resposta
  • Identificar principais causas de insatisfação

Fórmulas mais comuns:

  1. =MÉDIASE(intervalo;critério;média_intervalo):  Calcular tempo médio de resposta por canal.
  2. =CONT.VALORES(intervalo):  Contar interações por atendente.
  3. =(Solicitações Resolvidas/Solicitações Totais):  Taxa de resolução.

Estrutura de coluna sugerida:

  • Mês (Jan a Dez).
  • Canal (Chat, E-mail, Telefone).
  • Atendente (Carla, Bruno, Fernanda, Diego, Juliana).
  • Solicitações totais.
  • Solicitações resolvidas.
  • Tempo médio de resposta (minutos).
  • NPS (0 a 100).
  • CSAT (0 a 5).
  • CES (0 a 5).

Gráficos mais utilizados:

  • Barras horizontais (comparar tempo médio por atendente)
  • Radar (comparar NPS, CSAT e CES)
  • Dispersão (relacionar volume de atendimentos com satisfação)

Visualizar dados é a melhor forma de entender o cliente. O exemplo abaixo mostra como um dashboard de atendimento pode transformar métricas de satisfação em decisões práticas.

Imagem gerada por Inteligência Artificial (IA)

4. Dashboard de vendas e conversão

Painel essencial para acompanhar o funil comercial e entender a eficiência das conversões.

Um dashboard eficiente deve conter:

  • Funil completo de oportunidades.
  • Taxa de conversão por etapa.
  • Ciclo médio de fechamento.

Fórmulas mais comuns:

  1. =TAXA.DE.CRESC(Receita_Final;Receita_Inicial;Períodos):  Crescimento de receita.
  2. =SOMARPRODUTO(--(Condições)):  Para calcular taxa de conversão personalizada.
  3. =PROCV(Oportunidade;Base;Coluna;FALSO):  Buscar informações de clientes e status.

Estrutura de coluna sugerida:

  • Mês (Jan a Jun).
  • Etapa do funil (Prospecção, Qualificação, Proposta, Negociação, Fechamento).
  • Oportunidades criadas.
  • Oportunidades avançadas.
  • Oportunidades perdidas
  • Oportunidades ganhadas
  • Valor total das oportunidades (R$).
  • Receita gerada (R$).
  • Ciclo médio (dias).

Gráficos mais utilizados:

  • Funil de vendas (pipeline visual)
  • Colunas empilhadas (volume por etapa)
  • Linha (evolução de conversões por mês)

O sucesso comercial começa com clareza sobre o funil. O exemplo abaixo mostra como um dashboard de vendas pode revelar gargalos, medir conversões e transformar dados do pipeline em oportunidades reais.

Imagem gerada por Inteligência Artificial (IA)

5. Dashboard de processos e regras de negócio

O painel mais estratégico conecta regras, exceções e resultados operacionais. Ele mostra se as regras corporativas estão funcionando como esperado e o impacto das mudanças de política ou cálculo.

Inclua nele:

  • Volume de regras ativas.
  • Tempo de execução de processos.
  • Exceções e reprocessamentos.

Fórmulas mais comuns:

  1. =SEERRO(fórmula;"Sem dados"):  Para tratar erros em execuções automáticas.
  2. =CONT.SE(intervalo;"Exceção"):  Contar desvios de regra.
  3. =SOMASES(tempo;área;"Financeiro";status;"Ativo"):  Medir tempo total de processamento filtrado.

Estrutura de coluna sugerida:

  • Mês (Jan a Dez).
  • Área (Financeiro, Vendas, Operações, RH, Suporte).
  • Regras ativas.
  • Processos executados.
  • Tempo médio de execução (segundos).
  • Exceções identificadas.
  • Reprocessamentos.
  • Nível de conformidade (%).

Gráficos mais utilizados:

  • Linha com marcadores (monitoramento de exceções)
  • Colunas empilhadas (comparar regras por área)
  • Gauge (nível de conformidade operacional)

Processos bem definidos sustentam a eficiência. O exemplo abaixo mostra como um dashboard de regras de negócio permite monitorar conformidade, acompanhar exceções e garantir que cada área opere dentro dos parâmetros certos.

Imagem gerada por Inteligência Artificial (IA)

Empresas que utilizam a Abaccus conseguem conectar esses painéis a um BRMS (Business Rules Management System), eliminando a necessidade de fórmulas manuais e tornando o Excel apenas uma interface de visualização.

O próximo passo além das planilhas

Empresas que ainda operam 100% em Excel estão gerenciando dados, mas não estão gerindo decisões. É como tentar dirigir olhando apenas pelo retrovisor: você enxerga o que passou, mas não o que vem pela frente.

O Excel é um ótimo ponto de partida. Ele ensina a medir, comparar e visualizar resultados. Mas à medida que a operação cresce, o volume de regras, exceções e cálculos se torna um peso. E o que antes era um facilitador passa a ser um gargalo.

É nesse momento que entra o BRMS da Abaccus. Ele muda completamente a forma como a empresa lida com regras de negócio, transformando processos manuais em decisões automatizadas e integradas. Em vez de planilhas que se tornam frágeis a cada nova atualização, a empresa passa a operar com regras centralizadas e confiáveis, refletidas em tempo real nos dashboards.

Com o BRMS da Abaccus, você deixa de operacionalizar dados e passa a gerenciar inteligência:

  • Automatize cálculos e regras de negócio para eliminar fórmulas manuais.
  • Reduza erros e retrabalhos com decisões consistentes entre áreas e sistemas.
  • Acelere a tomada de decisão com dashboards baseados em dados vivos, não estáticos.
  • Elimine gargalos operacionais ao atualizar políticas e processos de forma instantânea.
  • Garanta rastreabilidade e compliance com decisões auditáveis em tempo real.

No fim, a Abaccus não substitui o Excel. Ela o transforma em uma janela para algo maior.

Enquanto o Excel mostra o que aconteceu, o BRMS mostra por que aconteceu e como melhorar.

É o salto da operação manual para a gestão inteligente, o momento em que sua empresa para de controlar números e começa a dominar a própria performance.

Perguntas Frequentes

1. Qual é a principal diferença entre um dashboard e um relatório?

2. Por que o Excel ainda é tão usado para dashboards empresariais?

3. Como garantir que os dashboards estejam sempre atualizados e confiáveis?

4. Como o BRMS da Abaccus complementa o uso do Excel em dashboards?

5. É possível substituir totalmente o Excel com um BRMS?