Como grandes empresas podem reduzir erros humanos em operações administrativas, aumentar governança e fortalecer controles com processos mais inteligentes.
Gestão e desenvolvimentoO relatório “Future of Controls” da Deloitte divulgou recentemente que 58% das grandes empresas brasileiras têm controles de risco alinhados à estratégia, mas apenas 39% possuem maturidade avançada em gestão de riscos, ficou evidente uma realidade desconfortável nos escritórios corporativos: as organizações até sabem o que precisa ser controlado, mas não conseguem garantir que isso aconteça com consistência.
O estudo também revela que 28% das empresas ainda dependem de controles totalmente manuais, enquanto 66% operam em um modelo híbrido, onde o processo alterna entre automação e esforço humano. Isso significa que a maior parte das operações administrativas no Brasil continua vulnerável ao erro humano, mesmo em tarefas críticas como aprovações financeiras, compliance, governança, contratos, análises fiscais e tratamento de dados operacionais.
Mais revelador ainda é que 55% das empresas relatam que auditores externos não confiam plenamente no ambiente de controles, e 81% aumentaram o esforço operacional para garantir conformidade após falhas identificadas. Em outras palavras, o escritório administrativo virou um local onde se trabalha tanto para executar quanto para corrigir o que já foi executado. E isso custa caro, consome energia e diminui competitividade.
Esses dados deixam claro que reduzir falhas humanas não é um desafio de disciplina individual, mas de engenharia operacional. A seguir, vamos apresentar 5 passos fundamentais para transformar a operação corporativa em um ambiente mais previsível, integrado e inteligente.
A inconsistência é o inimigo silencioso da operação administrativa. Quando duas pessoas analisam a mesma política e chegam a conclusões diferentes, o escritório inteiro fica vulnerável a riscos.
Esse problema aparece quando:
A padronização garante previsibilidade, reduz retrabalho e cria um ambiente onde cada decisão segue o mesmo critério, independentemente de quem executa. Isso fortalece governança, acelera fluxos e diminui drasticamente erros humanos em tarefas críticas.
As operações administrativas perdem precisão quando dependem de inputs manuais, planilhas auxiliares e tarefas repetitivas. A probabilidade de erro aumenta proporcionalmente ao volume de trabalho operacional.
Esse problema aparece quando:
Reduzir tarefas manuais significa diminuir falhas previsíveis e liberar equipes para análises de maior valor. Quando o processo é automatizado, o risco de inconsistência cai, o tempo de execução melhora e a operação ganha confiabilidade.
Muitos erros administrativos surgem nas transições entre equipes. Quando o processo atravessa várias áreas, ele se torna vulnerável a perdas de informação, atrasos e interpretações divergentes.
Esse problema aparece quando:
A integração evita lacunas operacionais, aumenta a visibilidade ponta a ponta e garante que nenhuma etapa dependa da boa vontade ou memória individual. Com processos integrados, as áreas deixam de operar como ilhas e passam a entregar resultados consistentes.
A comunicação corporativa, quando ambígua, abre espaço para interpretações distintas e decisões incorretas. Documentos desatualizados, orientações difusas e termos diferentes entre times ampliam o risco de falhas administrativas.
Esse problema aparece quando:
Comunicação clara reduz a necessidade de interpretação, evita erros reincidentes e transforma informação em orientação prática. Quando todos acessam a mesma fonte de verdade, a operação se torna mais rápida, precisa e fácil de auditar.
A ausência de controles preventivos faz com que erros só sejam identificados após impacto no processo. Quando a operação depende da memória ou atenção do colaborador, as chances de falha aumentam.
Esse problema aparece quando:
Controles inteligentes funcionam como barreiras automáticas que protegem o processo e garantem precisão. Eles reduzem retrabalho, aumentam a segurança operacional e dão confiança técnica para auditorias e áreas de governança.
O estudo da Deloitte mostra que o Brasil está à frente da média global em alinhamento estratégico de controles, mas ainda precisa evoluir em maturidade, automação e governança. Isso significa que o desafio atual não está em criar mais políticas, mas em criar operações mais inteligentes, preditivas e automatizadas.
Erros humanos diminuem quando o sistema deixa de depender do humano.
É justamente nesse ponto que soluções de automação de regras ganham protagonismo. Um BRMS como o da Abaccus permite transformar decisões administrativas em lógica estruturada e automatizada, conectando setores, reduzindo subjetividade e aumentando a confiabilidade dos processos. Em ambientes corporativos complexos, isso significa menos falhas, menos retrabalho e uma operação muito mais alinhada às expectativas globais de controle e governança.
Quem escolhe a Abaccus, obtém resultados:
Se a sua empresa busca reduzir erros e aumentar a confiabilidade operacional, esse é o momento de dar o próximo passo. Agende um diagnóstico.