A Serasa Experian lançou um agente de inteligência artificial no WhatsApp que analisa crédito, recomenda vendas a prazo e inicia pagamentos via Pix. Descubra como essa inovação pode transformar as PMEs brasileiras e como BRMS pode potencializar esse movimento.
NotíciasO Brasil tem hoje mais de 5 milhões de pequenas e médias empresas, e boa parte delas já utiliza o WhatsApp como canal de vendas. O que parecia apenas um aplicativo de mensagens pessoais se transformou em um verdadeiro ecossistema de negócios. A chegada do Agente Serasa Empresas, que combina IA, Open Finance e Pix, pode ser comparada a um divisor de águas na forma como os empreendedores lidam com risco e fluxo de caixa.
“Nossa tecnologia foi escolhida pela Serasa Experian para o lançamento de um Agente de Inteligência Artificial especializado em Crédito PME”, afirma Fernando Steler, cofundador e CEO da Delend. “O Agente de Crédito Serasa fará todo o trabalho para que uma PME possa vender a prazo e receber em dia”. Steler explica que “além de apoiar com inteligência aplicada na tomada de decisão sobre as vendas a prazo, o Agente de IA conversa diretamente com os compradores e emite e registra os meios de pagamentos com iniciação Pix. Futuramente vai registrar a duplicata eletrônica, vai atrás do consentimento Open Finance dos clientes compradores e também atuará no controle automatizado dos lembretes e dos recebimentos, chegando até a negativação se for necessário. Fará o papel de um funcionário virtual inteligente e incansável que se replica aos milhões, apoia a análise de risco a partir de dados e só volta com o trabalho concluído.”
Se antes vender a prazo significava lidar com papelada, risco de inadimplência e processos manuais, agora o fluxo passa a ser automatizado. O empreendedor consulta as condições de crédito, recebe recomendações de parcelamento e já inicia o pagamento, tudo dentro do WhatsApp, em tempo real.
O Agente Serasa Empresas utiliza IA generativa para tornar a experiência simples e acessível:
Esse ciclo torna a experiência de vender a prazo muito mais segura, reduzindo a inadimplência e aumentando a confiança dos empreendedores.
A nova solução da Serasa não é apenas uma inovação tecnológica, mas uma resposta direta a um cenário social e econômico complexo. A recente Pesquisa de Saúde Financeira e Bem-Estar do Trabalhador Brasileiro 2025, feita pela SalaryFits, mostra que 54% dos trabalhadores não conseguem chegar ao fim do mês com o salário na conta. Embora esse número seja melhor que em 2024, quando 62% viviam essa realidade, ele ainda revela uma verdade incômoda: a renda da maioria dos brasileiros não cobre seus custos básicos.
Para uma PME, isso significa duas coisas ao mesmo tempo:
É nesse paradoxo que o agente de IA da Serasa se torna estratégico. Ele cria um ambiente em que o empreendedor pode oferecer condições de parcelamento sem ficar refém do “achismo” ou da intuição. A recomendação baseada em dados, aliada à iniciação de pagamentos via Pix, coloca a PME no controle da transação.
Mais do que uma ferramenta, estamos falando de um colchão de segurança em meio à instabilidade econômica. Afinal, se 77% do salário do trabalhador vai para alimentação e contas básicas, como mostrou a pesquisa, vender a prazo não é luxo, mas necessidade. A diferença está em como a empresa organiza o risco dessa operação.
Com a ajuda da IA e de regras claras de negócio, que podem ser estruturadas via BRMS, as PMEs conseguem:
No fim, não se trata apenas de vender mais, mas de vender com inteligência. A combinação de um mercado com renda limitada e uma tecnologia que permite decisões seguras pode significar a sobrevivência de milhares de pequenos negócios no Brasil.
Vivemos em um tempo em que falar de inovação já não basta: é preciso falar de sobrevivência. Em um cenário de incerteza econômica, onde o poder de compra do consumidor diminui e a inadimplência assombra empreendedores, usar inteligência artificial aplicada ao crédito deixa de ser diferencial e passa a ser questão de continuidade. Quem aprender a vender com segurança terá não apenas vantagem competitiva, mas também fôlego para atravessar crises.
Essa transformação não se limita a adotar uma nova ferramenta. Ela exige mudança de mentalidade: sair do improviso, estruturar processos, usar dados em vez de achismos. É sobre maturidade digital e cultura empresarial, e não apenas sobre tecnologia.
A grande questão que surge é: se o WhatsApp já se tornou o balcão de vendas das PMEs no Brasil, por que não transformá-lo também em um hub completo de crédito, análise de risco e pagamentos? Essa resposta não define apenas o presente, mas redesenha o futuro das pequenas e médias empresas no país.
Para que esse futuro seja possível, é preciso mais do que IA analisando dados e recomendando condições de venda. É necessário que as regras que sustentam essas decisões estejam claras, automatizadas e adaptáveis. E é exatamente aqui que o BRMS (Business Rules Management System) ganha protagonismo.
Um BRMS funciona como o “cérebro regulador” das operações financeiras de uma empresa. Ele traduz políticas, critérios e cálculos em regras de negócio que podem ser aplicadas automaticamente a cada transação. Em vez de depender de planilhas frágeis ou processos manuais, a PME passa a operar com um sistema que executa de forma padronizada o que foi definido estrategicamente.
Isso significa que uma pequena empresa pode:
Enquanto a IA aponta qual é a melhor decisão baseada em dados, o BRMS garante que essa decisão seja aplicada de forma consistente, transparente e escalável. Na prática, ele transforma a recomendação inteligente em política de crédito real, sem espaço para interpretações dúbias.
Essa combinação de IA para análise e BRMS para execução de regras cria um ambiente em que até a menor das empresas consegue operar com a mesma sofisticação de um grande banco, mas com a simplicidade de alguns cliques no WhatsApp. É nesse ponto que tecnologia deixa de ser promessa e passa a ser vantagem competitiva concreta. Soluções como as da Abaccus, que já oferecem sistemas de gestão de regras de negócio (BRMS) no Brasil, tornam esse cenário acessível também para pequenas e médias empresas que buscam vender a prazo com segurança e previsibilidade.