Decisões lentas custam caro e travam o crescimento. Descubra como repensar processos decisórios pode transformar escolhas em vantagem competitiva.
Regras de negócioToda empresa é feita de decisões. Desde escolher o preço de um produto até definir a estratégia de expansão internacional, cada escolha abre caminhos ou fecha portas. E o que deveria ser uma força muitas vezes se torna fraqueza: Segundo a McKinsey, executivos gastam em média 40% do seu tempo em decisões, mas acreditam que a maior parte desse tempo é mal utilizada.
O problema não é apenas de eficiência: decisões ruins custam caro. Outro estudo da McKinsey mostra que, em média, empresas de grande porte como as que fazem parte do ranking Fortune 500 desperdiçam cerca de 530 mil dias de gestão por ano com processos decisórios ineficazes. Isso representa aproximadamente US$ 250 milhões em salários jogados fora, resultado de uma engrenagem emperrada em que lentidão, excesso de reuniões e falta de clareza corroem a produtividade.
Agora imagine esse custo multiplicado em mercados emergentes, em empresas de médio e grande porte, onde a pressão por crescimento é ainda maior. É nesse cenário que precisamos repensar: Como transformar o processo decisório em vantagem competitiva?
Processos decisórios são o conjunto de passos que orientam como indivíduos ou organizações transformam informações em escolhas que levam à ação. No entanto, decidir é muito mais do que escolher. É um ciclo que envolve identificar problemas, levantar informações, avaliar alternativas, implementar soluções e medir resultados. Parece linear, mas nas organizações a realidade é bem diferente.
O excesso de dados e a armadilha da busca incessante por consenso tornam o processo lento. O relatório The Data Paradox, da Forrester, revelou que 70% dos responsáveis por estratégias de dados estão coletando informações mais rápido do que conseguem analisar, enquanto 67% afirmam que mesmo assim precisam de ainda mais dados para tomar decisões. Esse paradoxo mostra que o excesso de informação, em vez de acelerar, acaba travando processos decisórios, sobrecarregando equipes e atrasando escolhas que deveriam ser ágeis.
Esse desperdício gera dois efeitos colaterais perigosos:
Ou seja, decidir mal não é apenas um problema de governança, mas também de psicologia.
Na teoria e na prática de gestão, existem classificações universalmente aceitas que ajudam a entender como as escolhas acontecem dentro das organizações. Entre as mais conhecidas estão:
O ponto mais interessante está nas decisões programadas e operacionais, porque nelas há um enorme volume, repetição e necessidade de consistência. É justamente aí que os motores de regras de negócio (BRMS) se tornam protagonistas, automatizando escolhas com rapidez e precisão. Já as decisões não programadas e estratégicas continuam a depender da visão humana, mas são fortalecidas por dados mais confiáveis e análises em tempo real.
Um BRMS é como um cérebro corporativo que organiza e executa as regras de negócio de forma automatizada. Ele garante que, em decisões repetitivas e de grande volume, a lógica da empresa seja aplicada com consistência e rapidez.
Imagine:
Nesses cenários, depender de reuniões ou análises manuais seria insustentável. O BRMS permite que a regra esteja registrada, clara e aplicada automaticamente, muitas vezes via API REST, o que possibilita integração direta com outros sistemas e execução em tempo real. Assim, cada decisão deixa de ser um gargalo e passa a ser uma engrenagem fluida do negócio.
Se conectarmos isso aos diferentes tipos de decisões, percebemos algo poderoso:
Enquanto isso, as decisões não programadas e estratégicas continuam no campo da análise humana, mas agora apoiadas por dados mais confiáveis e ágeis, o que aumenta a qualidade das escolhas em cenários complexos.
Empresas que dominam seus processos decisórios não apenas reduzem custos, mas também criam uma cultura de velocidade e confiança. Isso gera vantagem competitiva real. Ao contrário do que muitos pensam, empoderar colaboradores não significa deixá-los decidir no escuro, mas sim oferecer clareza de papéis, acesso às ferramentas certas e autonomia dentro de limites bem definidos.
É nesse ponto que os motores de regras de negócio (BRMS) deixam de ser apenas soluções tecnológicas e se tornam catalisadores culturais. Eles criam um ambiente em que a decisão certa pode ser tomada no momento certo, por quem realmente está próximo do problema.
Decidir é caro demais para ser feito de forma ineficiente. Enquanto líderes continuam travados em reuniões intermináveis, organizações mais ágeis conquistam espaço porque sabem usar dados, processos claros e tecnologia para decidir melhor. Um BRMS não elimina a intuição humana, mas liberta gestores do peso das escolhas repetitivas, permitindo foco no que realmente importa: as decisões estratégicas que moldam o futuro.
Na Abaccus, acreditamos que cada decisão automatizada com consistência e inteligência é uma oportunidade de crescimento. Nosso BRMS ajuda a transformar processos decisórios em uma vantagem competitiva sustentável.