O que é tomada de decisão?

A tomada de decisão é uma das habilidades mais críticas (e negligenciadas) nas organizações. Descubra como melhorar esse processo com agilidade, empoderamento e tecnologia.

Regras de negócio
8 minutos
de leitura
Abaccus
19.05.2025

Tomar decisões é simples, mas não é nada fácil. Mesmo as menores escolhas, como apertar o botão de soneca pela terceira vez ou decidir o que pedir num cardápio extenso, podem travar até os mais determinados. No mundo dos negócios, então, a coisa fica ainda mais séria. E custosa.

Segundo pesquisa da McKinsey, executivos passam em média 40% do seu tempo tomando decisões. O problema? Eles acham que a maior parte desse tempo é mal utilizada. E não é só sensação: a ineficiência na tomada de decisão custa cerca de US$ 250 milhões por ano a uma empresa Fortune 500. Isso equivale a 530 mil dias de trabalho jogados no lixo.

A decisão virou um gargalo silencioso. Um fardo que paralisa, esgota e afasta os talentos certos.

A boa notícia? Dá para virar esse jogo. E o caminho passa por repensar a forma como as decisões são feitas, com método, agilidade e tecnologia.

A armadilha da complexidade e o caos organizacional

Mais dados, mais especialistas, mais comitês… e menos decisões. Quanto mais complexas as empresas ficam, mais difícil é decidir. Papéis mal definidos, consenso exagerado, decisões travadas em reuniões infinitas. E, claro, mais dados nem sempre ajudam: muitas vezes, só aumentam a ansiedade.

A frustração é real. Menos da metade dos líderes entrevistados pela McKinsey acredita que suas decisões são tomadas no tempo certo. E 61% dizem que pelo menos metade do tempo gasto em decisões é improdutivo.

Mas calma: não precisa ser assim. Organizações ágeis e modernas têm um mapa para destravar decisões. E tudo começa com uma pergunta fundamental: que tipo de decisão estamos tomando?

As três decisões que definem o futuro

Toda decisão tem um perfil: frequência, risco e impacto. Ao reconhecer isso, é possível aplicar estratégias diferentes para cada tipo:

1. Decisões de grande aposta

São raras, mas de altíssimo impacto. Fusões, aquisições, expansão global. Elas moldam o futuro da empresa. Aqui, o segredo está em fomentar o debate produtivo dar voz para pontos de vista contrários antes de bater o martelo.

2. Decisões transversais

Mais frequentes e igualmente arriscadas, como precificação ou lançamento de produtos. Essas decisões pedem processos claros, métricas bem definidas e fóruns interfuncionais eficientes.

3. Decisões delegadas

Frequentes, de baixo risco, mas altamente negligenciadas. Quem está na ponta conhece o contexto e pode decidir melhor, se tiver clareza de propósito, autonomia e suporte.

E aqui está a virada de chave: quanto mais rápido você consegue decidir no dia a dia, mais energia sobra para o que realmente importa.

Acelerando decisões com agilidade organizacional

Empresas ágeis colocam a decisão no lugar certo. Elas cortam camadas desnecessárias, empoderam os times e reagem rápido às mudanças. Quer começar hoje?

  • Foque nas decisões que mudam o jogo. Elimine o ruído.
  • Evite reuniões desnecessárias. Transforme algumas em e-mails objetivos.
  • Defina claramente quem decide, quem opina e quem executa.
  • Dê autonomia para quem está na linha de frente, e aceite o erro como parte do processo.

O mais importante: cultive uma cultura onde decidir é um ato de protagonismo e não um risco a ser evitado.

O inimigo invisível: viés cognitivo

Mesmo com estrutura, ainda enfrentamos um sabotador interno: os vieses. Aquela tendência inconsciente que distorce nossa percepção e mina decisões racionais. Os mais comuns:

  • Viés de confirmação: só enxergamos o que reforça nossas crenças.
  • Mentalidade de manada: seguimos a maioria, mesmo quando sabemos que está errado.
  • Falácia do custo afundado: insistimos em projetos ruins só porque já investimos muito.
  • Efeito halo: julgamos o todo com base em uma boa impressão.
  • Ostracismo informacional: evitamos notícias ruins, como se ignorá-las fosse resolver algo.

Vencer esses vieses exige consciência, processos estruturados, e, claro, ferramentas que ajudem a automatizar e padronizar decisões complexas.

A solução que faltava: BRMS da Abaccus

É aqui que entra a tecnologia como aliada estratégica. O BRMS (Business Rules Management System) da Abaccus é mais que um sistema: é um motor de decisão inteligente. Ele permite que empresas:

  • Centralizem, versionem e automatizem regras de negócio com segurança e governança;
  • Empoderem áreas de negócio para alterar regras sem depender da TI;
  • Tomem decisões em tempo real, com base em dados e parâmetros claros;
  • Eliminem vieses humanos e erros operacionais, promovendo justiça, transparência e agilidade.

Na prática, o BRMS transforma a tomada de decisão em um ativo competitivo. Menos achismo, mais inteligência. Menos burocracia, mais resultados.

Se sua empresa ainda toma decisões como em 2005, está perdendo tempo, dinheiro e talentos. Está na hora de decidir melhor. Está na hora de Abaccus.

Perguntas Frequentes

1. O que é um BRMS e como ele se aplica na prática?

2. Por que o BRMS da Abaccus é diferente?

3. Como lidar com o viés nas decisões de liderança?

4. Empresas pequenas também se beneficiam do BRMS?

5. Como convencer minha diretoria a adotar um sistema como o da Abaccus?