O Open Insurance promete transformar o mercado de seguros no Brasil ao colocar o cliente no centro, com poder sobre seus próprios dados. Entenda como funciona, qual o impacto para o setor e por que essa abertura pode mudar o jogo para seguradoras e clientes.
SegurosNos últimos anos, o sistema financeiro brasileiro vem passando por uma revolução silenciosa, mas extremamente poderosa. O Open Banking abriu as portas para que os clientes decidam como e com quem compartilhar suas informações bancárias. Logo em seguida, o Open Finance ampliou esse conceito para investimentos e crédito. Agora, chegou a vez do mercado de seguros dar um salto similar com o Open Insurance.
Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Open Insurance foi concebido para transformar profundamente o setor de seguros, previdência e capitalização. Mais do que uma exigência regulatória, ele representa a quebra de um paradigma: os dados deixam de ser um ativo exclusivo das companhias e passam a ser propriedade do cliente, abrindo espaço para mais concorrência, inovação e personalização de serviços.
O Open Insurance, ou Sistema de Seguros Aberto, é a aplicação do conceito de “open” ao universo dos seguros. A lógica é simples: criar um ecossistema em que diferentes empresas do setor possam compartilhar informações de clientes, sempre com autorização explícita do consumidor.
Isso traz três mudanças centrais para o mercado:
Na prática, é como se o cliente deixasse de ser “refém” da companhia com a qual contratou sua apólice. Agora, ele pode migrar ou comparar propostas de maneira muito mais ágil.
Para participar, o processo é totalmente digital e gratuito. O cliente precisa acessar o site ou app da seguradora com a qual deseja compartilhar dados e autorizar a operação. Em seguida, o sistema redireciona para a empresa que detém as informações, garantindo segurança e rastreabilidade no processo.
Esse fluxo pode parecer burocrático, mas é exatamente o que garante confiança. Afinal, sem segurança digital, qualquer avanço em inovação perde credibilidade.
A abertura do sistema não é apenas uma formalidade regulatória, mas um passo para uma nova forma de competir. Quando a informação circula de maneira controlada e transparente, surgem oportunidades para que novas startups e insurtechs ofereçam serviços altamente personalizados.
Imagine contratar um seguro de vida que se adapta ao seu estilo de vida registrado por aplicativos de saúde ou adquirir uma previdência complementar ajustada ao seu perfil de risco em tempo real. O Open Insurance abre as portas para esse tipo de experiência.
O cronograma da Susep prevê a integração do Open Insurance ao Open Banking, formando o Open Finance. Essa integração representa uma visão unificada das finanças do cliente, contemplando bancos, investimentos e seguros.
Esse ecossistema integrado vai além da simples abertura de dados, pois cria a base para soluções financeiras completas. É o início de um ambiente em que a inteligência artificial e os sistemas de decisão em tempo real assumem papel crucial para transformar informações em valor prático para o cliente.
O Open Insurance é mais do que uma exigência regulatória. É uma mudança cultural que devolve o poder ao cliente e força as seguradoras a repensarem seus modelos de negócio. Assim como o Open Banking deu origem a uma nova geração de fintechs, o Open Insurance deve acelerar o surgimento de insurtechs e soluções que ainda nem imaginamos.
Para as empresas do setor, a mensagem é clara: quem não aprender a trabalhar em ecossistemas abertos vai perder espaço rapidamente. Nesse cenário, a Abaccus Insurance surge como referência, oferecendo tecnologia e inteligência para que seguradoras e fintechs atuem de forma ágil e competitiva.
O destaque fica para o BRMS (Business Rules Management System) da Abaccus, que permite às companhias ajustar suas regras de negócio em tempo real e transformar dados em decisões de valor. O impacto dessa tecnologia pode ser visto em diferentes dimensões estratégicas:
O recado é simples: em um mundo de seguros abertos, velocidade e inteligência não são opcionais. O BRMS da Abaccus não é apenas um apoio tecnológico, mas um verdadeiro motor estratégico para quem deseja competir de igual para igual nesse novo cenário.