Forbes 2000: As 10 maiores empresas de varejo do mundo

O varejo global nunca esteve tão competitivo. Walmart, Carrefour, Americanas e até gigantes digitais como eBay mostram como escala, tecnologia e experiência do cliente estão redefinindo o setor.

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Abaccus
23.02.2025

O mercado de varejo brasileiro é um dos mais complexos e dinâmicos do planeta. Movimenta mais de 20% do PIB nacional e funciona como um termômetro da economia, refletindo em tempo real as oscilações de renda, inflação e comportamento do consumidor. Somos um país continental, com diferenças regionais marcantes, o que torna o Brasil um laboratório estratégico para gigantes globais testarem formatos, canais e tecnologias.

O Brasil já se consolidou como um hub global de varejo porque:

  • Dimensão de mercado: Mais de 200 milhões de consumidores, altamente conectados e exigentes.
  • Inovação em meios de pagamento: Fomos pioneiros em soluções como PIX e carteiras digitais, que inspiram tendências fora do país.
  • Penetração do e-commerce: Estamos entre os 10 maiores mercados digitais do mundo, com crescimento anual acima da média global.
  • Cultura de consumo: O brasileiro busca experiência, preço e conveniência, forçando as empresas a inovarem constantemente.

Essa combinação faz com que o varejo brasileiro seja observado de perto por investidores, consultorias e multinacionais. Somos, ao mesmo tempo, campo de batalha para grandes redes estrangeiras e berço de marcas locais que desafiam players globais.

Com esse cenário em mente, vale olhar para o ranking Forbes Global 2000 e entender quais são as maiores empresas de varejo do mundo em 2025, incluindo a empresa brasileira Americanas, rankeadas pela receita gerada até o momento:

1. Walmart

Setor: Varejo
Receita: US$ 680,99 bilhões
Valor de mercado: US$ 762,32 bilhões*
Fundação: 1962, Estados Unidos
Chief Executive Officer: Doug McMillon

A Walmart, Inc. atua no varejo e no atacado oferecendo uma imensa variedade de produtos e serviços sempre com preços baixos. Suas operações abrangem o mercado americano, o internacional e o Sam’s Club, que integra clubes de compras físicos e digitais. Fundada em 1945 por Samuel Moore Walton e James Lawrence Walton, em Bentonville, Arkansas, a empresa ultrapassou a ideia de uma simples rede de lojas para se tornar a maior varejista do mundo, conectando milhões de consumidores diariamente e impondo seu ritmo ao mercado global.

2. CVS Health

Setor: Varejo (Saúde e farmácias)
Receita: US$ 372,69 bilhões
Valor de mercado: US$ 82,46 bilhões*
Fundação: 1963, Estados Unidos
Chief Executive Officer: David Joyner

A CVS Health Corp. é um ecossistema de saúde que vai muito além da farmácia tradicional. A empresa atua em quatro frentes: gestão de benefícios farmacêuticos, varejo e cuidados de longo prazo, planos de saúde e serviços corporativos de suporte. Fundada em 1963 por Stanley P. Goldstein e Ralph Hoagland, em Rhode Island, a companhia se tornou referência ao aproximar cuidados médicos da vida cotidiana, desafiando o modelo hospitalar tradicional e redefinindo como o consumidor acessa saúde em escala.

3. Carrefour

Setor: Varejo
Receita: US$ 94,4 bilhões
Valor de mercado: US$ 10,1 bilhões*
Fundação: 1959, França
Chief Executive Officer: Alexandre Bompard

O Carrefour SA é um dos símbolos do varejo europeu. Atua na gestão de hipermercados, supermercados, lojas de conveniência, unidades de cash and carry e também no comércio eletrônico de alimentos e não alimentos. Fundado em 1959, na França, e sediado em Boulogne-Billancourt, o grupo construiu relevância global ao adaptar formatos às diferentes realidades de consumo e ao apostar cada vez mais na integração entre lojas físicas e digital.

4. Target

Setor: Varejo
Receita: US$ 106,57 bilhões
Valor de mercado: US$ 44 bilhões*
Fundação: 1902, Estados Unidos
Chief Executive Officer: Michael Fiddelke

A Target Corp. é dona de uma das marcas mais admiradas do varejo americano. Opera lojas de mercadorias gerais e alimentos, oferecendo desde perecíveis até itens de mercearia seca, laticínios e congelados, sempre com preços competitivos. Fundada em 1902 por George Draper Dayton e sediada em Minneapolis, a Target equilibra conveniência e posicionamento aspiracional, unindo preço acessível a uma identidade de marca forte.

5. Lowe’s

Setor: Varejo (Materiais de construção)
Receita: US$ 83,67 bilhões
Valor de mercado: US$ 123,64 bilhões*
Fundação: 1946, Estados Unidos
Chief Executive Officer: Marvin R. Ellison

A Lowe’s Cos., Inc. é uma das gigantes do varejo de home improvement nos Estados Unidos. Vende produtos para manutenção, reparos, reformas e decoração, cobrindo categorias que vão de eletrodomésticos e materiais de construção a iluminação, cozinha, banheiros e áreas externas. Fundada em 1946 e sediada em Mooresville, Carolina do Norte, a Lowe’s se tornou referência para consumidores e profissionais que buscam transformar casas em verdadeiros projetos de vida.

6. Inditex

Setor: Varejo (Moda)
Receita: US$ 41,6 bilhões
Valor de mercado: US$ 172,35 bilhões*
Fundação: 1985, Espanha
Chief Executive Officer: Óscar García Maceiras

A Industria de Diseño Textil SA (Inditex) é uma potência global da moda, atuando no varejo de roupas, calçados e acessórios. Seu portfólio inclui marcas como Zara e Bershka, além de Pull&Bear, Massimo Dutti, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Uterqüe. Fundada em 1963 por Amancio Ortega Gaona e sediada em A Corunha, Espanha, a empresa revolucionou o fast fashion ao transformar tendências em produtos acessíveis com uma agilidade única no setor.

7. H&M

Setor: Varejo (Moda)
Receita: US$ 22,15 bilhões
Valor de mercado: US$ 23,43 bilhões*
Fundação: 1947, Suécia
Chief Executive Officer: Daniel Ervér

A Hennes & Mauritz AB (H&M) é uma das maiores varejistas de moda do mundo, atuando na venda de roupas, calçados, acessórios, cosméticos e artigos para casa. Seu portfólio reúne marcas como H&M, COS, Monki, Weekday, & Other Stories, Cheap Monday, H&M Home e ARKET. Fundada em 1947 por Erling Persson e sediada em Estocolmo, Suécia, a H&M se consolidou como referência em moda acessível, mas hoje enfrenta o desafio de unir escala global com práticas mais sustentáveis.

8. GAP

Setor: Varejo (Moda)
Receita: US$ 15,09 bilhões
Valor de mercado: US$ 7,91 bilhões*
Fundação: 1969, Estados Unidos
Chief Executive Officer: Richard Dickson

A Gap, Inc. é uma varejista global de moda que oferece roupas, acessórios e produtos de cuidados pessoais para homens, mulheres e crianças. Seu portfólio reúne marcas como Gap Global, Old Navy, Banana Republic, Athleta e Intermix, abrangendo desde moda casual até peças premium e fitness. Fundada em 1969 por Donald G. Fisher e Doris F. Fisher, em São Francisco, Califórnia, a companhia já foi ícone cultural dos anos 90 e hoje busca recuperar relevância em um setor altamente competitivo.

9. eBay

Setor: Varejo (E-commerce)
Receita: US$ 10,34 bilhões
Valor de mercado: US$ 31,61 bilhões*
Fundação: 1995, Estados Unidos
Chief Executive Officer: Jamie Iannone

A eBay, Inc. é uma pioneira do comércio eletrônico global, conectando compradores e vendedores em plataformas digitais e móveis. Suas operações incluem o Marketplace, com o site ebay.com e seus aplicativos; a área de Classifieds, que reúne marcas como mobile.de, Kijiji, Gumtree, Marktplaats e eBay Kleinanzeigen; e a StubHub, focada em venda de ingressos online. Fundada em 1995 por Pierre M. Omidyar e sediada em San Jose, Califórnia, a eBay consolidou-se como referência em marketplace digital e segue relevante em nichos como revenda e itens colecionáveis.

10. Americanas

Setor: Varejo
Receita: US$ 2,67 bilhões
Valor de mercado: US$ 207 milhões*
Fundação: 1929, Brasil
Chief Executive Officer: Leonardo Coelho

A Americanas S.A. é uma das maiores varejistas do Brasil, atuando no comércio físico e digital com uma rede de lojas espalhadas por todo o país e uma plataforma online que reúne milhões de itens em diferentes categorias. Fundada em 1929, a companhia atravessa um dos períodos mais desafiadores de sua história após inconsistências contábeis que abalaram sua reputação. Ainda assim, segue relevante no varejo nacional, sustentada por sua presença de marca e pelo alcance no e-commerce.

*pode sofrer alterações em função do desempenho do mercado.

Confira a lista completa, clicando aqui.

Como o BRMS da Abaccus impulsiona os gigantes do varejo

No cenário dinâmico e altamente competitivo do varejo, em que empresas globais se destacam pela escala, receita e presença internacional, a capacidade de tomar decisões rápidas, precisas e automatizadas é o diferencial que garante sobrevivência e crescimento. Nesse contexto, a tecnologia BRMS (Business Rules Management System) da Abaccus se torna essencial para redes varejistas que buscam não apenas acompanhar, mas ditar o ritmo da transformação digital do setor.

A aplicação de um BRMS no varejo da Abaccus traz benefícios claros, como:

  • Agilidade na criação e ajuste de promoções e campanhas sazonais, garantindo respostas imediatas ao comportamento do consumidor.
  • Maior consistência nas políticas de precificação dinâmica, evitando erros que corroem margem ou afastam clientes.
  • Redução de riscos operacionais na gestão de estoques e regras de reposição, minimizando rupturas e perdas.
  • Flexibilidade para adaptar rapidamente regras comerciais a diferentes mercados e legislações locais.
  • Eficiência operacional com menos retrabalho, mais integração entre canais e decisões em tempo real.

Mais do que teoria, a Abaccus já prova sua expertise no setor: atuamos com a Midway, braço financeiro da Riachuelo, ajudando a estruturar e automatizar regras de negócio que conectam varejo, crédito e consumo. Essa experiência prática reforça nosso domínio sobre os desafios específicos do mercado e mostra como nossa tecnologia se traduz em impacto real.

Assim, com o BRMS da Abaccus, o varejo conquista a capacidade de moldar estratégias comerciais em escala global. A tecnologia permite transformar dados em ação imediata, oferecendo ao consumidor a melhor oferta no momento certo, e garantindo às empresas o protagonismo em um setor que não perdoa lentidão.

Perguntas Frequentes

1. O que é a lista Forbes Global 2000?

2. Qual foi o critério usado para definir a seleção do varejo neste artigo?

3. Por que a presença da Americanas no ranking é importante?

4. Como um BRMS pode ajudar empresas de varejo a ganhar competitividade?

5. Por que a Abaccus é referência em BRMS para o varejo?