Como avaliar se o seu processo decisório pode ser automatizado, aumentando eficiência, reduzindo erros e gerando vantagem competitiva com apoio de tecnologia.
Regras de negócioSe você observar a rotina das empresas de alto crescimento, vai notar um padrão curioso: muitas delas não crescem apenas porque têm bons produtos ou serviços, mas porque tomam decisões melhores e mais rápidas do que a concorrência. E isso não é instinto, é método.
Um relatório da McKinsey Global Institute mostra que a automação tem potencial para elevar o crescimento da produtividade global entre 0,8 e 1,4 ponto percentual por ano. Além disso, estima-se que até 49% das atividades realizadas hoje no mercado de trabalho poderiam ser automatizadas com tecnologias já disponíveis, o que representa uma transformação econômica capaz de adicionar até US$ 15 trilhões à economia global até 2030.
Isso significa que não estamos mais falando de uma tendência futurista, mas de uma necessidade urgente de sobrevivência no presente.
A grande questão é: será que o seu processo decisório pode ser automatizado?
Nem toda decisão pode ser automatizada. Algumas exigem julgamento humano, sensibilidade cultural ou até mesmo visão estratégica. No entanto, boa parte das escolhas repetitivas, baseadas em regras ou dados históricos, pode sim ser transferida para sistemas inteligentes.
Pense nas situações do dia a dia empresarial: concessão de crédito, aprovação de pedidos, precificação dinâmica, roteirização de entregas ou até mesmo gestão de compliance. Todas essas áreas podem ser automatizadas porque seguem critérios claros e mensuráveis.
De forma geral, os processos decisórios que podem ser automatizados têm três características centrais:
Muita gente ainda enxerga a automação apenas como uma ferramenta de redução de gastos. No entanto, automatizar decisões é, de fato, um motor de competitividade. Afinal, quando sua empresa consegue tomar milhares de decisões em segundos, cria uma vantagem que o concorrente não consegue replicar.
Um estudo da Forrester Consulting, encomendado pela Microsoft, mostrou que empresas que adotaram o Power Automate alcançaram um ROI de 248%, com um valor presente líquido de US$ 39,85 milhões e payback em menos de seis meses. Esse dado comprova que a automação não se limita a cortar custos: ela gera valor econômico real, rápido e sustentável.
Além disso, a automação decisória oferece benefícios como:
É natural que exista uma certa resistência. Afinal, colocar uma máquina para decidir parece arriscado. Mas o maior risco está justamente em não se adaptar. Quando você mantém processos manuais em um ambiente que exige velocidade, a chance de erro humano e perda de oportunidades é enorme.
O segredo não é substituir o humano, mas integrá-lo. A automação deve assumir o operacional e liberar pessoas para decisões estratégicas, criativas e de maior impacto.
É aqui que entra uma peça-chave: o BRMS (Business Rules Management System). Esse tipo de solução permite que empresas centralizem, gerenciem e automatizem regras de negócio de forma clara, sem depender exclusivamente da área de TI.
Com um BRMS, você consegue transformar regras em componentes digitais reutilizáveis, que podem ser aplicados em diferentes sistemas. Isso garante:
Automatizar decisões não é mais um diferencial, é um divisor de águas entre empresas que vão liderar e aquelas que ficarão presas em processos lentos e obsoletos. Avaliar se o seu processo decisório pode ser automatizado exige olhar para três fatores: repetitividade, clareza de regras e disponibilidade de dados.
E, quando essa transformação passa a ser feita com apoio de tecnologias como o BRMS da Abaccus, a automação se torna não apenas possível, mas estratégica, abrindo caminho para empresas mais ágeis, inteligentes e competitivas.