Existe um hiato entre negócios e TI que custa tempo, margem e clientes. Descubra como decisões mais inteligentes, apoiadas por tecnologia low-code e governança sólida, encurtam esse gap e aumentam a vantagem competitiva.
TecnologiaO mercado exige velocidade enquanto processos internos ainda andam no ritmo da fila de chamados. O resultado é previsível: ideias ficam presas no backlog, a concorrência abre vantagem e o cliente percebe. Segundo o estudo mais recente da Global Growth Insights (2025), o mercado global de Business Rules Management Systems (BRMS) deve atingir US$ 2,56 bilhões até 2034, impulsionado por empresas que buscam otimizar decisões e aumentar a conformidade regulatória. Embora esses números reflitam principalmente a maturidade de mercados como Estados Unidos e Europa, essa tendência está ganhando força no Brasil e promete transformar a forma como as organizações tomam decisões.
O que separa o “pensamos em fazer” do “já está no ar” não é apenas tecnologia, é a capacidade de decidir com agilidade e segurança. A boa notícia é que existe um caminho claro para encurtar esse ciclo: aplicar uma camada de decisão dedicada, governada e flexível. Em vez de enterrar regras no código dos sistemas, é possível centralizar e automatizar a lógica de negócio, liberando os times para experimentar, testar e publicar mudanças com rastreabilidade. Isso transforma decisões em ativos estratégicos e dá ao negócio um novo ritmo.
Antes de falar em soluções, é preciso encarar de frente as causas que aumentam a distância entre negócios e TI. Esse hiato não nasce de um único problema, mas de uma combinação de fatores que, juntos, minam a agilidade e a capacidade de resposta da empresa.
Quando esses pontos se acumulam, a empresa perde velocidade, aumenta riscos e deixa espaço para que a concorrência avance primeiro. Reduzir o gap começa por eliminar essas barreiras de forma estruturada e contínua.
Tomar decisões rápidas não significa agir no improviso. Quando a lógica de negócio é organizada e acessível, cada ajuste flui com mais segurança e menos atrito. A chave está em transformar decisões em ativos claros, centralizados e fáceis de atualizar.
Esse modelo reduz gargalos, acelera a entrega de valor e permite que a empresa responda a mudanças de mercado sem comprometer a governança ou a qualidade das entregas.
Casos de uso de alto impacto mostram na prática como centralizar e automatizar decisões gera ganhos concretos. Na concessão de crédito, políticas dinâmicas permitem aprovar propostas automaticamente ou direcioná-las para análise conforme critérios pré-estabelecidos, garantindo velocidade sem abrir mão da segurança. No mercado de seguros, a subscrição se beneficia de critérios de risco centralizados e auditáveis, que garantem consistência e conformidade regulatória. Foi exatamente esse o cenário da Sura, que enfrentava processos lentos e regras fragmentadas na subscrição de produtos corporativos. Com um BRMS, a seguradora passou a criar matrizes de aceitação, simular regras para diferentes perfis de risco e publicar decisões por APIs para canais internos e parceiros, reduzindo em 70% o tempo de revisão e aumentando a autonomia do time técnico.
“Temos todas regras e cálculos de subscrição e precificação do produto residencial. Agora temos controle total sobre as alterações sem depender de TI”
Elbert Ribeiro, Coordenador TI Desenvolvimento de Aplicações, Sura Seguros
A lógica de negócio também pode ser aplicada à precificação em tempo real, ajustando valores a partir de múltiplos parâmetros e controlando exceções com precisão. Campanhas e segmentações se tornam mais inteligentes quando moldadas conforme perfil, canal e comportamento do cliente, permitindo ações personalizadas e mensuráveis. Em todos esses cenários, a transformação vem de processos decisórios vivos, rastreáveis e integrados, capazes de responder rapidamente a mudanças do mercado e manter a competitividade.
Começar não precisa significar parar tudo o que já funciona. O ideal é escolher um processo crítico, de alto volume e com dores claras, e modelar as regras atuais em um motor de decisão. Em seguida, rodar esse novo motor em paralelo ao fluxo existente, comparando resultados e medindo impacto sem colocar em risco a operação.
Com os dados em mãos, basta ajustar alçadas e critérios para fazer o corte final e migrar o processo. A partir daí, o caminho natural é escalar para outros fluxos, sempre com um backlog vivo de melhorias de regras e decisões. É exatamente nesse ponto que o BRMS da Abaccus se torna decisivo, pois permite:
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