No varejo, precificar corretamente é muito mais do que colocar uma etiqueta em um produto. Segundo pesquisas da McKinsey, pequenas variações de 1% para cima ou para baixo no preço podem representar um impacto de até 8% no lucro operacional de uma empresa. Isso mostra que precificação não é apenas matemática, é estratégia pura.

Quando um consumidor olha para uma gôndola de supermercado, uma loja virtual ou até um catálogo digital, ele não enxerga apenas números. Ele percebe valor, comparação com concorrentes e até a narrativa da marca por trás daquele preço. Por isso, o varejista que entende a psicologia do consumidor e aplica tecnologia para tomar decisões de preços tem mais chances de conquistar o mercado.

Os pilares da precificação estratégica

Definir o preço ideal exige uma combinação entre arte, ciência e tecnologia. Alguns fatores são determinantes para essa equação:

• Custo do produto: Incluir custos diretos, indiretos e margem mínima desejada.
• Elasticidade da demanda: Como o consumidor reage a mudanças de preço.
• Concorrência: Monitoramento de mercado em tempo real para ajustar estratégias.
• Posicionamento da marca: Preço premium, competitivo ou popular.
• Ciclo de vida do produto: Preço de lançamento, consolidação ou liquidação.

Empresas que ignoram algum desses pontos acabam ficando para trás, seja por perder margem, seja por afastar clientes com preços desalinhados.

Como transformar precificação em vantagem competitiva

O que diferencia os líderes de mercado não é apenas vender barato, mas vender certo. Preços inteligentes criam a sensação de oportunidade e constroem uma base de clientes fiéis. O segredo está em transformar dados em decisões práticas.

Um exemplo é o uso de promoções dinâmicas. Imagine que um varejista percebe queda no giro de um item específico. Em vez de esperar a sazonalidade, ele ajusta o preço em tempo real para estimular a compra. Isso é possível com sistemas inteligentes que analisam comportamento de consumo e cruzam informações de estoque e margem.

Outro caso é a personalização. O mesmo produto pode ser oferecido com preços diferentes dependendo do perfil do cliente, canal de venda ou até localização geográfica. Essa prática, chamada de pricing dinâmico, já é comum em empresas digitais e começa a ganhar força no varejo tradicional.

Onde entra o BRMS nessa história

O BRMS (Business Rules Management System) funciona como o cérebro por trás da estratégia de precificação. Em vez de depender de planilhas manuais ou decisões isoladas, o BRMS centraliza todas as regras de negócio e aplica automaticamente em cada contexto de venda.

Com o BRMS, é possível:

• Automatizar a aplicação de regras de precificação de acordo com margens, promoções e segmentações.
• Garantir consistência de preços em diferentes canais (loja física, e-commerce, marketplace).
• Simular cenários antes de colocar uma regra em prática, evitando prejuízos.
• Reagir rapidamente a mudanças de mercado, sem necessidade de reprogramar sistemas complexos.

Essa automação permite que gestores de varejo deixem de gastar energia com cálculos manuais e passem a focar em estratégias de crescimento.

Um exemplo claro vem da Midway, braço financeiro da Riachuelo, que enfrentava dificuldades em consolidar regras de comissionamento da equipe de vendas. Planilhas descentralizadas geravam erros, atrasos nos pagamentos e insatisfação do time, elevando o turnover.

Com a implementação da solução BRMS da Abaccus, a Midway conseguiu transformar esse cenário ao:

• Eliminar erros e atrasos nos pagamentos de comissão.
• Garantir rastreabilidade e compliance com total controle sobre as regras.
• Disponibilizar decisões em tempo real, integradas aos sistemas existentes.
• Reduzir a evasão de receita, que antes ocorria com pagamentos indevidos.
• Aumentar a satisfação do time de vendas, diminuindo a rotatividade.

Como destacou Sergio Mansano, Coordenador de Projetos da Midway Riachuelo:
“Ganhamos agilidade e controle. As áreas tomam decisões com autonomia e responsabilidade.”

Esse case comprova que a adoção de BRMS não é apenas um avanço tecnológico, mas uma virada de chave para empresas que buscam eficiência, agilidade e controle, seja para precificação no varejo ou para otimizar processos internos críticos.

O futuro da precificação no varejo

O avanço da inteligência artificial e dos dados em tempo real vai tornar a precificação ainda mais estratégica. Em breve, veremos lojas ajustando preços automaticamente de acordo com clima, horário ou até perfil de cliente que está entrando no ponto de venda.

Quem já estrutura sua precificação com sistemas inteligentes como o BRMS sai na frente, porque cria um alicerce tecnológico preparado para evoluir com essas inovações. Afinal, preço certo não é só número, é diferencial competitivo.

Precificar bem é uma arte que exige equilíbrio entre custo, valor percebido e estratégia de mercado. No varejo, onde cada centavo pode significar lucro ou prejuízo, não existe espaço para amadorismo. O futuro pertence às empresas que combinam análise de dados, inteligência de mercado e tecnologia para criar preços que maximizem vendas e margens.

É nesse cenário que entra o Abaccus Pricing, solução da Abaccus que oferece flexibilidade, agilidade e precisão para transformar a estratégia de precificação do varejo e garantir competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico.

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