Low-code vs. No-code: Qual a diferença e quando usar cada um?

Low-code e no-code são caminhos distintos para acelerar o desenvolvimento de software e modernizar processos. Entenda como essas abordagens impactam a estratégia digital das empresas e qual faz mais sentido para diferentes cenários de negócio.

Tecnologia
8 minutos
de leitura
Abaccus
09.05.2025

A demanda por modernização e automação está em alta. O problema? A escassez de desenvolvedores com alta especialização técnica tem emperrado projetos, aumentado ineficiências operacionais e retardado o tão desejado time-to-market. No mundo corporativo, essa lentidão custa caro. É como tentar correr uma maratona usando sapato social.

Foi justamente para romper essa barreira que surgiram o low-code e o no-code, duas abordagens de desenvolvimento que prometem democratizar a criação de soluções tecnológicas, reduzir custos e dar agilidade aos negócios.

E o mercado está respondendo. De acordo com a Fortune Business Insights, o setor de plataformas low-code deve saltar de US$ 37,39 bilhões em 2025 para US$ 264,4 bilhões até 2032, crescendo a uma taxa anual de 32,2%. Já segundo a Emergen Research, o mercado global de plataformas no-code deve crescer de US$ 8,9 bilhões em 2024 para US$ 44,3 bilhões até 2034, com crescimento médio anual de 17,3%.

Mas qual é a diferença entre elas? E, principalmente: quando faz sentido apostar em uma ou na outra?

O que é low-code?

O low-code é como um Lego turbinado: você monta visualmente, mas ainda pode encaixar suas próprias peças se quiser algo mais sofisticado. Trata-se de uma abordagem de desenvolvimento que automatiza grande parte do código por meio de interfaces visuais, como menus suspensos e comandos de arrastar e soltar. O desenvolvedor não precisa reinventar a roda, apenas foca na parte mais estratégica da aplicação.

É ideal para criar plataformas de gestão, apps móveis e web, ferramentas corporativas, sistemas que se integram com APIs externas e até modernizar legados com inteligência artificial e automação de processos.

O que é no-code?

Já o no-code é a versão “self-service” do desenvolvimento. Qualquer pessoa com um mínimo de familiaridade com tecnologia, mas zero conhecimento de programação, consegue criar aplicações simples. Tudo acontece por meio de interfaces visuais e pré-configuradas. Nada de digitar linha de código.

É perfeito para criar dashboards, apps internos, fluxos de aprovação, ferramentas de planejamento e relatórios personalizados. É rápido, direto e eficiente para resolver demandas que, normalmente, ficariam no fim da fila do time de TI.

Low-code e no-code: o que têm em comum?

Ambas as abordagens compartilham o mesmo espírito: tirar o código da frente, acelerar o desenvolvimento e empoderar quem está mais próximo do problema. Estamos falando de ferramentas PaaS (plataformas como serviço) baseadas em workflows, onde o foco é resolver, e não codificar.

O resultado? Menos dependência de especialistas, mais produtividade, prototipação rápida com menor risco, custos reduzidos e maior colaboração entre times técnicos e de negócio. Um verdadeiro atalho para a inovação, sem o peso do “departamento de TI como gargalo”.

Onde começa a diferença entre low-code e no-code?

A diferença está no nível de controle e sofisticação. O low-code atua como ponte entre TI e negócio: automatiza o que é técnico, integra sistemas e libera o time de tecnologia para focar no que realmente importa. Com isso, áreas operacionais ganham autonomia, mesmo sem lidar com código.

Já o no-code vai direto ao ponto: permite que usuários de negócio criem suas próprias soluções sem escrever uma linha de código. É ágil, intuitivo e ideal para resolver demandas simples, sem depender da TI, mas com limitações quando o assunto é personalização, integração e escala.

  • Low-code é para quem precisa escalar com controle, sem perder agilidade.
  • No-code é para quem precisa resolver agora, com autonomia e simplicidade.

No fundo, low-code constrói com profundidade. No-code resolve com velocidade. A escolha depende da complexidade do desafio e do quanto a solução precisa evoluir com o tempo.

Quando usar low-code e quando usar no-code?

Essa escolha não é sobre quem vai desenvolver, mas sobre o que precisa ser desenvolvido.

  • Se a solução precisa escalar, integrar com múltiplas fontes, lidar com dados sensíveis ou exigir segurança e controle, vá de low-code. Mesmo que o usuário final não seja técnico, é possível envolvê-lo com apoio do time de TI.
  • Agora, se o problema é criar uma ferramenta interna para facilitar o dia a dia de um time, automatizar planilhas, criar relatórios ou formulários simples, o no-code cumpre esse papel com maestria, sem burocracia, sem fila de espera.

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A plataforma oferece:

  • Interface intuitiva para edição e teste das regras.
  • Controle de versões e histórico das alterações.
  • Integração com sistemas existentes via APIs.
  • Monitoramento e relatórios de execução.
  • Redução da dependência da equipe de TI para mudanças rápidas.

Mapear, documentar e automatizar regras de negócio é essencial para garantir processos consistentes, escaláveis e confiáveis.

Se a sua empresa busca eficiência operacional, redução de riscos e autonomia real para os times de negócio, o BRMS da Abaccus é a ferramenta ideal.

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Perguntas Frequentes

1. Qual a principal diferença entre low-code e no-code?

2. Quando faz mais sentido usar low-code em vez de no-code?

3. O que é um BRMS e como ele se conecta com o universo low-code?

4. A plataforma da Abaccus pode ser usada por equipes de negócio?

5. Em que tipo de cenário o BRMS da Abaccus traz mais valor?