A Unilever escolheu o Brasil como ponto de partida para uma de suas principais apostas globais: o suplemento de hidratação rápida Liquid IV, recém-lançado no país com o objetivo de atender à demanda crescente por saúde, bem-estar e performance.

A decisão não foi por acaso. O Brasil é o terceiro maior mercado da multinacional e também o palco de uma transformação silenciosa: o setor de suplementos movimentou mais de R$ 5 bilhões em 2024 e deve dobrar até 2028, segundo a Euromonitor. É um mercado em plena expansão, impulsionado por novos hábitos de consumo, maior conscientização sobre saúde e pelo aumento do poder de compra nas classes emergentes.

Mas escalar uma operação como essa vai muito além de colocar um novo produto nas prateleiras. Envolve centenas de decisões simultâneas que precisam ser aplicadas com consistência, da precificação à logística, das promoções ao comissionamento de vendas, dos tributos por canal à adaptação regional. E fazer isso com agilidade, sem perder controle, é o desafio real das grandes empresas de bens de consumo.

Foi nesse contexto que a Unilever passou a tratar o Brasil como um laboratório global de inovação. Em paralelo ao lançamento do produto, a companhia tem apostado fortemente em eficiência operacional e tecnologia como pilares de crescimento. A lógica é clara: para gerar “desejo em escala”, como resume seu plano estratégico até 2030, é preciso também escalar decisões com inteligência.

A complexidade da tomada de decisão no setor de bens de consumo

Empresas que atuam em mercados de alto volume e múltiplos canais lidam diariamente com cenários como:

• Diferentes alíquotas de imposto por estado e tipo de produto
• Campanhas promocionais regionalizadas com regras específicas
• Estratégias de comissionamento distintas por canal e por linha de produto
• Adaptação de preços conforme categorias tributárias, prazos e formas de pagamento
• Execução comercial e precificação alinhadas com margens-alvo e variáveis dinâmicas

Fazer tudo isso manualmente ou com múltiplos sistemas desconectados aumenta o risco de erros, retrabalho e perda de margem. E quando as regras mudam, seja por decisões internas ou por exigências regulatórias, a resposta precisa ser quase imediata para evitar rupturas e prejuízos.

Onde entra o BRMS nessa realidade

O BRMS (Business Rules Management System) é uma tecnologia que permite às empresas centralizar, automatizar e gerenciar regras de negócio e cálculos complexos com agilidade e precisão.

No contexto de empresas como a Unilever, a adoção de um BRMS torna possível:

• Reduzir a dependência do time de TI para ajustes em regras operacionais
• Atualizar políticas fiscais, comerciais e de precificação em minutos, não semanas
• Criar simulações e cenários para decisões estratégicas com base em dados reais
• Eliminar planilhas paralelas e descentralizadas que comprometem o controle
• Integrar decisões automatizadas com os sistemas legados da companhia via API

Isso representa um ganho significativo de agilidade, governança e escalabilidade, principalmente quando a empresa busca crescer em um mercado tão dinâmico quanto o brasileiro.

Abaccus: o BRMS que apoia grandes empresas nessa jornada

A Abaccus é uma plataforma de BRMS que oferece autonomia, velocidade e controle total sobre regras e cálculos críticos do negócio.

Com uma interface amigável e abordagem low-code, a Abaccus permite que áreas de negócio, como comercial, pricing, financeiro e fiscal, criem, modifiquem e implantem regras sem depender da TI. Tudo isso com rastreabilidade, controle de versões e integração nativa via API.

Empresas de bens de consumo que atuam em múltiplos canais e regiões usam a Abaccus para:

• Automatizar regras fiscais por estado e CFOP
• Gerenciar políticas de preços e promoções por canal e segmento
• Calcular comissionamentos com base em regras específicas por campanha
• Padronizar o processo de simulação e aprovação de condições comerciais

Em mercados onde a agilidade e a conformidade são essenciais para escalar, o uso de um BRMS robusto como a Abaccus se torna um diferencial competitivo.