O mercado financeiro ganhou novas soluções com ajuda da tecnologia e inteligência de dados, como é o caso do Open Insurance ou Sistema de Seguros Aberto.
Esse ecossistema nada mais é que a possibilidade de clientes compartilharem seus dados com instituições de seguros, previdências e capitalizações para diminuir a burocracia e terem mais agilidade e autonomia na hora de escolher o serviço que melhor se encaixa no seu perfil e objetivo.
O sistema já começou a ser implementado em 2021 e tem a fase final prevista para setembro de 2023, que é quando os clientes poderão iniciar seus orçamentos, contratações e reclamação de sinistros.
Confira melhor como funciona o Open Insurance, quais os benefícios de adesão ao sistema e quais os principais desafios para as instituições durante a implementação do Open Insurance. Boa leitura!
Entenda o que é o Open Insurance
O Open Insurance ou Sistema de Seguros Aberto, é um sistema digital de compartilhamento de dados, onde o cliente poderá liberar ou não o compartilhamento de suas informações entre empresas do ramo de seguros e previdências.
A ideia é que o cliente que queira contratar um seguro consiga ter um catálogo digital com opções de soluções das empresas de acordo com a leitura das informações que foram compartilhadas, ou seja, os serviços ofertados correspondem ao perfil do cliente.
Esse sistema é parecido com serviços de delivery, por exemplo, onde em uma tela aparecem diversas opções de produtos.
Esse tipo de tecnologia busca dar mais agilidade ao processo, fazendo com que o cliente não perca muito tempo para encontrar a melhor solução para a sua necessidade.
Como funciona o Open Insurance
De antemão é importante entender que o compartilhamento dos dados não é obrigatório. Ele só deverá ser feito com o consentimento prévio do cliente. Todo o processo é feito por meio digital, dessa forma, o cliente confirma o consentimento e tem a segurança das informações regulada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Não se sabe ainda como será a interface desse sistema, mas estima-se que em um só lugar o cliente poderá escolher os diversos serviços ofertados por diferentes empresas.
O consumidor está positivo com relação a essa mudança, pois poderá ter acesso de forma mais fácil e prática a serviços de diferentes instituições financeiras, além do mais, isso vai fazer com que o mercado se abra e possa aumentar a concorrência e, consequentemente, as oportunidades de negócios.
Para a gestão de seguros, o Open Insurance pode gerar mais tração para empresas desenvolverem novos produtos de acordo com a demanda dos clientes e mais diversificação, assim como estimular a entrada de novas seguradoras no mercado.
Como será feita a implementação
Embora a implementação tenha se iniciado em 2021, houve uma demora maior em 2022 que acabou desmotivando um pouco o setor de seguros.
Segundo a pesquisa realizada pela consultoria Capgemini, metade dos profissionais de seguros acredita que os efeitos do Open Finance só começarão a ser sentidos a partir de 2025, o que antes estava sendo esperado para 2024.
A primeira etapa da implementação do Open Insurance começou em 2021, e a segunda e terceira estão previstas para iniciar a partir de março de 2023 e finalizar em setembro do mesmo ano.
Ou seja, estima-se que em setembro os clientes já possam estar acessando produtos de seguros por espécies de aplicativos assim como, iniciando suas negociações com as empresas de forma totalmente digital.
Quais os principais desafios do Open Insurance para as empresas
Como aconteceu com o Open Banking, esta mudança pode significar uma nova era para o segmento de seguros, impulsionando ainda mais os processos de transformação digital.
Agilidade e flexibilidade
As estruturas tecnológicas precisam ter a capacidade para oferecer a granularidade que este momento exige, com agilidade e flexibilidade.
De forma prática, a abertura do sistema de seguros permitirá o compartilhamento de dados de usuários e companhias de seguro, liberando assim a troca de informações essenciais para ofertas cada vez mais customizadas de produtos e serviços adicionais dos mais variados tipos.
Dessa forma, será necessário que as empresas repensem e reinventem suas estratégias, e principalmente suas estruturas tecnológicas, para poder responder rapidamente a estas novas demandas.
Experiência do cliente
Aquelas empresas que já iniciaram seus processos de isolar sua camada de negócios (com regras e variáveis muito bem definidas e em um repositório próprio de regras como em soluções de BRMS) saem na frente nesta corrida.
As Regras de Negócio de uma empresa e seu modelo particular de fazer negócios, são o que fazem com que a sua empresa se destaque no mercado. Isso faz com que você consiga mais relevância e a experiência que você oferece ao seu cliente está diretamente ligada a esse resultado, por isso, precisa ser bem gerenciada.
Como se adequar a esse novo momento
O Software de Gerenciamento de Regras de Negócios (Business Rule Management System) entrega de maneira estruturada a solução para a questão do gerenciamento de regras.
Ele dá autonomia para criar e gerir as regras de negócios e cálculos de forma simples, processa variáveis e retorna decisões rápidas, oferecendo o produto ou serviço adequado ao pedido do cliente de acordo com as informações compartilhadas por ele. Além de melhorar a gestão de contratos da empresa, tomando decisões assertivas e com tudo documentado dentro do sistema..
Esse processo é feito de maneira fácil, pois o Abaccus Decision, nossa solução de BRMS, apresenta uma interface intuitiva onde a sua equipe consegue modificar e acompanhar as regras a todo momento.
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